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Autor: Vários (ver informações no detalhe)
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Rebeldes e inconformistas, os poetas brasileiros jamais pretenderam servir à causa nacional e, por tal comportamento, foram usualmente representados como alienados, desenraizados, fúteis, irracionalistas, incompreensíveis, colonizados. Uma verdadeira injustiça para uma poesia de altíssimo calibre. Tal perspectiva pejorativa da produção simbolista é herança de uma visão literária que privilegia a idéia de construção da identidade nacional, nos moldes românticos, como norte e critério de qualquer leitura de outras escolas literárias.Trazer à tona a riqueza dessa poesia é o desafio desta Antologia, que apresenta ao leitor poemas e autores nem sempre destacados no inventivo universo da poesia simbolista brasileira."Contamos agora, na bibliografia do Simbolismo brasileiro, com este volume notável, no qual o empenho didático tão bem se combina com a erudição e com a atualidade da perspectiva teórica, para abrir, para as novas gerações, um novo e revigorante caminho de leitura." (Paulo Franchetti)
Título: Antologia Da Poesia Simbolista Brasileira
ISBN: 9788504007947
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 224
Ano copyright: 2007
Coleção: Antologia Da Poesia Brasileira
Ano de edição: 2008
Edição: 1ª
Região:
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Autor: Cruz e Sousa | Alphonsus de Guimaraens | Pedro Kikerry | Bernardino da Costa Lopes | Emiliano Perneta | Alceu Wamosy | Eduardo Guimaraens | Maranhao Sobrinho | Da Costa e Silva
Cruz e Sousa, poeta catarinense, negro, nascido filho de escravos, educado pela branca senhora Dona Clara, esposa do Marechal Xavier de Sousa, de quem herda o sobrenome, coisa comum na época para os escravos. João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na cidade de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis). Filho dos escravos alforriados Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição, trazia nas artérias sangue sem mescla da África. Depois de uma vida de misérias, doenças e humilhações, morreu em 19 de março de 1898, na cidade de Sítio, Minas, para onde fora transportado às pressas, vencido pela tuberculose e em busca de melhores ares. Em sua rápida vida de somente trinta e seis anos, percorreu todo um ciclo de experiências de grande sofrimento: loucura da mulher, morte dos filhos, indiferença da crítica e dos outros escritores e poetas. Cruz e Sousa foi o verdadeiro poeta canibal, antecipando e muito Oswald de Andrade, os manifestos modernistas e as inquietações e estranhamentos da poesia do século XX. Leu, converteu, transformou diferenças e variedades, abrasileirou franceses, influenciou latino-americanos e continua até hoje a nos surpreender. Assimilou o que quis dos poetas que leu, deglutiu-os e vomitou-os em poemas fantásticos revirginados de seus precursores reencontrando toda uma família de espíritos, uma verdadeira confraria, a dos escritores de fantasia! Foi um verdadeiro poeta moderno com todas as conotações da palavra em cada época. Como Baudelaire, na França, Cruz e Sousa, no Brasil, foi o introdutor da modernidade.