Estorias da casa velha da ponte

Autor: Cora Coralina
Editora: Global

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Sinopse

A Global Editora publica uma nova edição do Estórias da casa velha da ponte, de Cora Coralina.A obra, que nesta edição ganhou capa nova, traz o registro das tradições que embalaram a infância da poeta. Histórias domésticas e outras vividas na cidade que impressionavam a menina são o material vivo e humano do livro, registro de velhas tradições e, ao mesmo tempo, retrato fiel e pitoresco de uma comunidade do Brasil Central no final do século XIX e início do século XX. Recortes desse Brasil aparecem em suas prostitutas segregadas, vivendo em becos, capazes de valentias, como a narrada no delicioso Minga, zoio de prata. Há, ainda, histórias que remetem aos famosos raptos de donzelas, tão frequentes no Brasil antigo, retratados no Cortar em riba do rasto; as solteironas também são citadas no conto Quadrinhos da vida. Não faltam nem as estórias de assombração e assombramento, sempre tão vivas no imaginário popular, e nessa obra relatadas em Procissão das almas e O caso de mana, narradas com aquela insuperável simplicidade e leveza de Cora Coralina, encanto de seus versos, encanto de sua prosa.

Dados

Título: Estorias Da Casa Velha Da Ponte

ISBN: 9788526019973

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23

Páginas: 112

Ano copyright: 1996

Ano de edição: 2014

Edição: 14ª

Participantes

Autor: Cora Coralina

Autor

CORA CORALINA

Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto (1889-1985), que nasceu na cidade de Goiás, antiga Villa Boa de Goyaz, em 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho. Aos 15 anos de idade, Ana, devido à repressão familiar, vira Cora, derivativo de coração. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e tradução literária. Foi uma poetista e contista brasileira de prestígio, tornando-se um dos marcos da nossa literatura. A autora iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto Tragédia na Roça, publicado no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás. Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira. Além de fazer seus doces, nas horas vagas ou entre panelas e fogão, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos. Publicou o seu primeiro livro aos 76 anos de idade e despontou na literatura brasileira como uma de suas maiores expressões na poesia moderna. Em 1982 – mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao 2º ano do Ensino Fundamental – recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e o Prêmio Intelectual do Ano, sendo, então, a primeira mulher a receber o troféu Juca Pato. No ano seguinte foi reconhecida como Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO. Morreu em Goiânia, aos 95 anos, em 1985.