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Autor: Mario de Andrade
Editora: Gallimard
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A sa parution au Brésil, en 1927, ce roman fit scandale tandis qu'il suscitait l'enthousiasme d'une poignée de happy few. Certes, l'anecdote que relate Mário de Andrade est d'une candide immoralité : un industriel de São Paulo engage pour ses enfants une gouvernante, Fraülein Elza, qui, sous couvert d'allemand et de piano, enseignera l'amour au fils aîné - le «véritable amour», correspondance des âmes autant que correspondance des corps. C'est la profession que s'est choisie Elza, quasiment une mission. Campé au milieu de ses personnages, Mário de Andrade moque allègrement chez ses compatriotes une nouvelle bourgeoisie d'argent, ignorante et béate devant ce qui est étranger. Car, sous ce roman de formation, il s'agit de l'identité brésilienne, une question à l'ordre du jour dans un pays en mutation. Elle est au centre de l'«agitation» des modernistes de São Paulo en ces années vingt. Mêlant les gros plans expressionnistes, les ruptures, les variations, les combinaisons inédites de vocables, Aimer, verbe intransitif est cette «mélodie neuve» que recherchait Mário de Andrade, avec, en transparence, l'attendrissement amusé que toujours l'amour provoque chez lui.
Título: Aimer, verbe intransitif
ISBN: 9782070728152
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 20,5
Páginas: 166
Ano copyright: 1995
Coleção: Du Monde Entier
Ano de edição: 1995
Edição: 1ª
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Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.