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Autor: Ferreira Gullar
Editora: Contra Capa
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Dois mundos, conhecidos há muito, definem os contornos do livro.Em um deles, o poeta, impulsionado por suas afinidades, revê a ampla obra e elege um conjunto de poemas que transmitem a serenidade do presente alcançada por sua própria dispersão nas coisas do mundo e nas sombras da memória. Poemas de que gosta e dos quais se serve para indagar uma vez mais objetos com que convive, pessoas que não lhe permanecem anônimas, pois se tornam ossos e vozes que o habitam e o fazem ouvir.No outro mundo, o pintor, desmedido por seus autorretratos, recebe o poeta em seu ateliê e se põe a traduzir a linguagem de seu domínio em traços que gravam o metal com nova escrita, enxáguam de preto e luz o papel, e encontram o ritmo que os torna cores e sons. Despertos da leitura silenciosa de outrora, gravuras, nanquins e guaches materializam também cenas e figuras de um compósito que se quer autônomo em face do que mesmo o pintor conhecia de sua pintura.Não se está só. Há bruma no afago das mãos. Páginas e dobras cedem à musculatura e à pele vértebras e música. Desfolha-se o que ainda não se conhece. Apenas o leitor saberá do que se tramou no espaço ausente.
Título: Ossos E Vozes
ISBN: 9788577400874
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 23,2 x 28
Páginas: 72
Ano copyright: 2010
Coleção:
Ano de edição: 2010
Edição: 1ª
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Poeta, crítico de arte, tradutor, cronista, dramaturgo e ensaísta, Ferreira Gullar nasceu em 1930, em São Luis do Maranhão. Em 1951 mudou-se para o Rio, onde ficou conhecido pelo movimento neoconcreto, que criou ao lado de Lygia Clark e Hélio Oiticica. Engajado, nos anos 60 foi presidente do CPC da UNE, filiou-se ao Partido Comunista e ajudou a fundar o grupo Opinião. Preso após o decreto do AI-5, em 1968, é exilado, período em que escreve sua obra mais famosa, Poema Sujo. Retorna ao Brasil em 1977 e, depois de uma nova passagem na prisão, volta a publicar regularmente — foram mais de 40 títulos, muitos deles premiados. Em 2010, quando completou 80 anos, Gullar, que já havia sido indicado ao Nobel, recebeu o Camões, o mais importante prêmio da língua portuguesa, e lançou o livro de poemas Em Parte Alguma. Faleceu aos 86 anos, em 04 de dezembro de 2016.