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Autor: Aparecida Vilaça
Editora: Mauad
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Tudo parece se resumir a comer, mas seria esquecer as muitas especificações. Comer com quem? Comer o quê? Comer cru ou comer assado, e até eventualmente apodrecido? Comer com que modos? Comer com alguém é modo de criar parentesco. Comer caça ou inimigo é coisa de predador humano. Comer assado e com pamonha é comer como gente, diferente de comer cru, coisa de onça. E se matar, não pode comer. Comer com palitinhos é diferente também, é coisa ritual. E comer o morto dos cunhados é obrigação, serviço fúnebre e ato de piedade.Aparecida Vilaça descreve com tranquilidade e frescor uma gente que podemos entender, gente alegre e com grande senso de humor. Tanto para antropólogos quanto para os Wari’ de hoje, este livro continua da maior importância. Dá testemunho de uma época de transição, em que massacres e guerras, abolidos, ainda estavam presentes na memória dos vivos. Somando-se os trinta anos do início da sua pesquisa de campo a outros trinta pelo menos de memória dos Wari’, temos uma crônica preciosa de um passado recente mas infinitamente outro. O mundo Wari’ mudou. (fragmento do texto da orelha por Manuela Carneiro da Cunha)
Título: Comendo Como Gente
ISBN: 9788574789132
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 15,5 x 23 x 2
Páginas: 336
Ano copyright: 2017
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 2ª
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Autor: Aparecida Vilaça
Aparecida Vilaça (Rio de Janeiro, 1958) é doutora em antropologia social e professora do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 2018, publicou Paletó e eu, seu primeiro relato pessoal sobre anos de convivência com os Wari’ — em especial, com um homem chamado Paletó. Também publicou outros diversos livros e artigos, entre eles Comendo como gente: formas do canibalismo Wari’ (2017) e Quem somos nós: os Wari’ encontram os brancos (2006). Em Paris, foi diretora de estudos da École des Hautes Éudes en Sciences Sociales e da École Pratique des Hautes Études; na Inglaterra, foi professora visitante do Centro de Estudos Latino-Americanos e do departamento de antropologia da Universidade de Cambridge.