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Autor: Cora Coralina
Editora: Global
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Em sua quarta edição pela Global Editora, Cora Coralina apresenta sua cidade natal, Villa Boa de Goyaz, que também dá título ao livro. Mesmo sendo um local bem simples e pequeno, a autora manteve profundas relações de ternura.Cora chama a atenção e curiosidade para algumas particularidades locais, como um velho telhado de duzentos anos, o badalar dos sinos das igrejas, os antigos carnavais, a catedral, as ruas. Testemunho, mas, sobretudo, poesia. A cidade de Villa Boa de Goyaz é patrimônio da humanidade, segundo a Unesco.Entre prosa e verso, o livro é o canto de amor da menina Aninha por sua cidade como em um diário particular. Um dos temas muito destacados por Cora Coralina é a religiosidade católica local de seu povo simples do interior. "A cidade tem mais: a igrejinha de Santa Bárbara, vigilante no seu alto morro; a de São Francisco, largamente assentada num bloco de pedras com sua escadaria de acesso e, Aparecida de Areias, na altivez de um serrote a cavaleiro do pequeno burgo decadente." Trecho de “Sinos de Goiás” Mesmo sendo descoberta tardiamente, Cora Coralina teve seu reconhecimento em vida.O poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu o seguinte sobre a autora: “Cora Coralina é a pessoa mais importante de Goiás. Mais que o governador, as excelências, os homens ricos e influentes do Estado […] Cora Coralina, um admirável brasileiro."
Título: Villa Boa De Goyaz
ISBN: 9786556125053
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 0,6
Páginas: 112
Ano copyright: 2011
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 4ª
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Autor: Cora Coralina
Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto (1889-1985), que nasceu na cidade de Goiás, antiga Villa Boa de Goyaz, em 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho. Aos 15 anos de idade, Ana, devido à repressão familiar, vira Cora, derivativo de coração. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e tradução literária. Foi uma poetista e contista brasileira de prestígio, tornando-se um dos marcos da nossa literatura. A autora iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto Tragédia na Roça, publicado no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás. Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira. Além de fazer seus doces, nas horas vagas ou entre panelas e fogão, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos. Publicou o seu primeiro livro aos 76 anos de idade e despontou na literatura brasileira como uma de suas maiores expressões na poesia moderna. Em 1982 – mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao 2º ano do Ensino Fundamental – recebeu o título de doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Goiás e o Prêmio Intelectual do Ano, sendo, então, a primeira mulher a receber o troféu Juca Pato. No ano seguinte foi reconhecida como Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO. Morreu em Goiânia, aos 95 anos, em 1985.