Doutor fausto

Autor: Antonio Vieira
Editora: Topbooks

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Sinopse

António Vieira nasceu em Lisboa, em 1941, e teve um percurso universitário ao longo do qual ensinou psicopatologia, etologia e antropologia física. Deixou a Universidade para se dedicar plenamente à literatura, e entre seus livros de ensaio e ficção destacam-se Discurso da ruptura da noite (1976), Ensaio sobre o termo da História (1994 e 2010), Metamorfose e jogo em Mário de Sá-Carneiro (1997), O regresso de Penélope, romance (2000), Tunturi, novela (edição brasileira de 2002, SP, W11/Francis), Dissonâncias, contos (edição brasileira de 2002 sob o título Contos com monstros, SP, Globo), Sete contos de fúria (2003, SP, Globo), Improvisações sobre a ideia de Deus (ensaio 2005), Fim de Império, romance (2009) e Olhares de Orfeu, contos (2013). O protagonista deste Doutor Fausto é um filósofo ítalo-alemão que se torna discípulo de Husserl e intérprete de Nietzsche. Quando celebra o famoso pacto com as forças obscuras, rejuvenesce e toma a idade do autor. No texto de apresentação, Rosa Dias e Julio Bressane afirmam que o autor usa uma técnica novelística ousada (...). Para construir este romance filosófico, Vieira foi buscar inspiração em grandes figuras da área, entre as quais Montaigne, Husserl e Nietzsche. Tanto os percursos de Fausto como os rumos da trama são guiados pela ideia da fenomenologia. O porquê do Ser total arrasta Fausto para a filosofia.

Dados

Título: Doutor Fausto

ISBN: 9788574752204

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23

Páginas: 344

Ano copyright: 2013

Ano de edição: 2013

Edição:

Participantes

Autor: Antonio Vieira

Autor

ANTONIO VIEIRA

Antônio Vieira (Lisboa, 06/02/1608 — Salvador, 18/07/1697). Em 1616 sua família transferiu-se para Salvador (Bahia). Estudou no colégio jesuíta e entrou na Companhia de Jesus em 1623. D. João IV nomeou-o pregador régio em 1644 e de 1646 a 1650 ocupou-o em diversas embaixadas na França, Inglaterra, Holanda e Roma. De 1652 a 1661 foi Superior e Visitador das missões do Maranhão e Pará. Entre 1658 e 1660 redigiu o Regimento das Aldeias. O estatuto interno das missões portuguesas da Companhia de Jesus no Maranhão, Pará e Amazonas vigorou durante um século. Em seguida a uma revolta dos colonos, foi desterrado para o Porto em 1662 e denunciado à Inquisição por causa de seus escritos, sobretudo Esperanças de Portugal, quinto império do mundo. Para retirar a censura jurídica, apelou a Roma. Aí deslumbrou a corte pontifícia com sermões e discursos, e persistiu no combate contra o estilo da Inquisição portuguesa. Voltou para a Bahia em janeiro de 1681 e preparou suas obras para a publicação (Sermões e Chave dos profetas). Diplomata, reformador social, apóstolo e protetor dos índios, administrador, pregador e literato, com a palavra falada e escrita, sustentou ásperas batalhas a favor da pátria, da liberdade dos índios e dos cristãos novos. Vieira foi uma das maiores figuras do pensamento luso-brasileiro do século XVII. Pregava com a mesma facilidade, compreensão, elevação e beleza formal a escravos negros de um engenho de açúcar, a índios de catequese nas ribeiras do Amazonas, em momentos de crise nacional - despertando as consciências contra a invasão holandesa de Pernambuco e a castelhana de Alentejo - e sentia-se à vontade nos púlpitos da Bahia, do Maranhão, da capela real de Lisboa e da corte pontifícia de Roma.