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Autor: Affonso Romano de Sant'Anna
Editora: L&PM
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Isso aqui não é um diário, é um quase diário. [...] sinto que ingresso num período mais maduro. Há certas coisas mais consequentes acontecendo a partir de mim, ou me envolvendo. Antes, achava que a poesia era o meu próprio diário, e bastava. Mas agora necessito dessa outra ferramenta.(Trecho de 9 de julho de 1980)Aqui neste livro estão registradas, pelas mãos do poeta num “quase diário”, duas décadas (1980-1999) que mudaram a cara do Brasil. O país experimentava a euforia e a perplexidade de sair de uma ditadura. Havia uma ebulição cultural e política. Affonso Romano de Sant’Anna foi personagem e protagonista em muitos momentos inesquecíveis desta história. Grandes cabeças contracenam neste alentado documento. Entre Paris e o Rio de Janeiro, passando por Berlim e Moscou, como em instantâneos preciosos, o leitor encontrará Darcy Ribeiro, Drummond, Vinicius de Moraes, Henfil, Fernanda Montenegro, Jorge Amado, Fernando Sabino, Rubem Braga, Oscar Niemeyer, João Cabral de Melo Neto, João Ubaldo, Gilberto Freyre, Otto Lara Resende, Ferreira Gullar, Glauber Rocha e muitos outros artistas e intelectuais que marcaram de forma definitiva a cultura brasileira.
Título: Quase Diario: 1980-1999
ISBN: 9788525434814
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 416
Ano copyright: 2017
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Autor: Affonso Romano de Sant'Anna
Affonso Romano de Sant'Anna nasceu em Belo Horizonte, MG, em 1937. Bacharelou-se em Letras Neolatinas pela UFMG, em 1962. Em 1969, também pela UFMG, com uma tese sobre Carlos Drummond de Andrade, tornou-se doutor em Literatura Brasileira. Nos anos 1960 participou ativamente de diversos movimentos de renovação da nossa poesia, e durante a ditadura militar publicou nos principais jornais brasileiros, corajosos poemas, reativando a relação do poeta com a vida social e política do país. Entre 1990 e 1996, presidiu a Fundação Biblioteca Nacional, época em que estabeleceu uma eficaz política do livro e da leitura no país. Com cerca de quarenta livros publicados, entre poesia, ensaios e crônicas, é considerado unanimemente um dos mais importantes poetas brasileiros da atualidade. É casado com a escritora Marina Colasanti, com quem escreveu Com Clarice, sobre a obra da amiga Clarice Lispector. Publicou, entre outros, Poesia sobre poesia, Que país é este?, O canibalismo amoroso, O lado esquerdo do meu peito, A catedral de Colônia, Entre leitor e autor, e participou da antologia Traço do poeta. Recebeu algumas das principais comendas brasileiras como Ordem Rio Branco, Medalha Tirandentes, Medalha da Inconfidência, Medalha Santos Dummont.