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Autor: Joao do Rio
Editora: BANDEIROLA EDITORA
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Os contos de mistério escritos pelo -- de fato -- inigualável João do Rio são histórias ambientadas em salões finos, em becos sujos, fummeries, casas de jogos, em quartos escuros e por esses ambientes circulam flâneurs, apaixonados, coquetes, suicidas, obsessivos, sádicos. São contos de mistério, de espanto e, também, de dor.O cenário é alegre, repleto de vozes e música, um Rio de Janeiro belle époque e carnavalesco.Os contos de João do Rio em Pavor Dentro da Noite, carregam os traços do decadentismo, marcado pelo fascínio do extraordinário, com narrativas que apontam afetividade mórbida, neurastênicos que exprimem paixões incomuns em ambientes exóticos, sem deixar de lado a frivolidade social, a mordacidade, o estilo afetado, a moralidade hesitante.
Título: Pavor Dentro Da Noite
ISBN: 9786585261104
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,7 x 18,7 x 1,3
Páginas: 144
Ano copyright: 2024
Coleção: Classicos Vintage
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Autor: Joao do Rio
João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.