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Autor: Gyorgy Lukacs
Editora: Boitempo
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Um precioso mapa da visão de Marx e Engels sobre a arte, feito por um dos maiores filósofos marxistas e pensadores da estética no século XX. Marx e Engels se ocuparam a fundo dos problemas da arte e da literatura, mas não chegaram a publicar escritos abordando o tema de maneira sistemática. Nesta obra, o filósofo húngaro György Lukács realiza um trabalho magistral de destrinchar e examinar o tratamento que os fundadores do marxismo dedicaram ao tema da estética.Referência fundamental para pensar o imbricamento entre estética e política, os escritos reunidos em Marx e Engels como historiadores da literatura revelam a percepção inaugural que o pensador húngaro tem da estética marxista. Ao se debruçar sobre as análises que Marx, Engels e Lenin fazem da literatura e da arte, o livro debate o papel do artista e da estética na sociedade iluminando uma discussãodensa que envolve, entre outras questões, a estética nas obras de pensadores importantes como Schiller, Hegel e Theodor Vischer. Nas palavras de Hermenegildo Bastos, que assina o prefácio do livro, “A certeza de que na obra de Marx há in nuce uma estética contrapôs Lukács aos marxistas contemporâneos dele. Em vez de acrescentar à obra de Marx uma estética elaborada por outro pensador, - como Kant, por exemplo -, cabia aprofundar as geniais observações feitas por Marx sobre a arte e literatura.”O livro é composto de quatro artigos escritos entre 1931 e 1940 em que Lukács procura demonstrar que, embora de um modo não sistematizado, nas reflexões de Marx e Engels estão presentes os traços essenciais do fundamento de uma estética de cunho primordialmente realista. O primeiro artigo apresenta pormenorizadamente a discussão de Marx, Engels e Lassalle em torno da peça teatral Sickingen, composta por Lassalle e enviada por ele para apreciação de Marx e Engels. O segundo faz um panorama histórico da atividade de Engels como crítico literário, desde os anos de estudante até os anos da maturidade. O terceiro artigo analisa a fundo a crítica de Marx à decadência ideológica da burguesia no seu tempo após 1848. O quarto e último artigo inspira-se em Que fazer?, de Lenin, analisando a contraposição entre tribuno e burocrata e aplicando-a ao campo artístico, em especial ao da literatura.Esta primeira edição brasileira, traduzida a partir do original por Nélio Schneider com revisão técnica e notas da edição feitas por José Paulo Netto e Ronaldo Vielmi Fortes (coordenadores da Biblioteca Lukács na Boitempo), conta ainda com um apêndice inédito disponibilizando a própria correspondência entre Lassalle, Marx e Engels sobre a peça Sickingen.
Título: Marx e engels como historiadores da literatura
ISBN: 9788575595176
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23 x 1,5
Páginas: 264
Ano copyright: 2016
Coleção: Biblioteca Lukacs
Ano de edição: 2016
Edição: 1ª
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Nélio Schneider é doutor em teologia pela Kirchliche Hochschule Wuppertal, Alemanha (1984-1989), professor, coordenador da pós-graduação e pesquisador na área de teologia na Escola Superior de Teologia (EST), de São Leopoldo-RS (1992-2000) e, desde 2000, tradutor e revisor de livros técnicos em tempo integral, especialmente nas áreas de teologia e filosofia. Especialidades linguísticas: alemão, inglês, espanhol, latim e grego.