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Autor: Mario de Andrade
Editora: CAMPOS
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A obra Os contos de Belazarte, de Mário de Andrade, é composta por 7 contos, selecionados pelo autor e reunidos especialmente para este livro.Todas as histórias acontecem na periferia de São Paulo, na década de 1920. Cada conto tem uma história particular, mas, de modo geral, todas elas acabam levantando reflexões sobre as questões raciais e sociais do Brasil naquela época.Com ironia e ambiguidade, o narrador nos leva para a casa de alguns brasileiros da década de 1920 e nos faz pensar: o que é erudito e o que é popular em nosso país? quem é branco e quem é negro nas histórias? que lugar cada ser ocupa em nossa sociedade? como as pessoas viviam na década de 1920, período marcado pela "modernização" da cidade de São Paulo?É importante lembrar que em 1920 vivia-se a Segunda Revolução Industrial, período em que mais indústrias eram criadas e as tecnologias das máquinas de automação surgiam. No Brasil, a cidade de São Paulo vivia essas transformações intensamente. Nesse contexto, havia uma "ideia" de que essa industrialização traria a felicidade para todos, que o desenvolvimento geraria uma vida melhor... Mas isso não era verdade. Nos contos desse livro, Mário de Andrade nos mostra como as mulheres, os negros, os migrantes e os imigrantes, que viviam na Lapa, na Barra Funda, na Mooca, lidavam com todas as contradições daquele momento.Os contos de Belazarte é um ótimo livro para começar a ler as obras de Mário de Andrade!Esta edição contém:- Prefácio da professora Angela Teodoro Grillo (UFRPE)- Prefácio inédito de Mário de Andrade- Ilustrações coloridas de Anna CunhaEdição em capa dura.
Título: Os Contos De Belazarte
ISBN: 9786599536939
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 14 x 21
Páginas: 152
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2022
Edição: 1ª
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Autor: Mario de Andrade
Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.