Eça de queiroz

Autor: Eça de Queiroz
Editora: Global

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Sinopse

Durante quatro ou cinco gerações, a prosa bárbara de Eça de Queirós embriagou, literalmente, os leitores brasileiros. Ler Eça era como tomar um narcótico. O leitor pulava da dimensão normal da vida para um plano requintado, onde a ironia fustigava como um chicote e o Portugal meio bronco e preconceituoso do século XIX se transformava em território mágico, tão apaixonante quanto os requintes de estilo do escritor, os seus galicismos ousados, as suas comparações deliciosas como aquele sorriso duma doçura de tentar abelhas. O seu primeiro romance, O Crime do Padre Amaro, despertou um sem número de apaixonados no Brasil. O próprio Machado de Assis, que fez sérias restrições à obra, reconheceu a grandeza do colega de além-mar. As gerações seguintes continuaram amando e debatendo a obra de Eça. Essa febre se prolonga até as décadas de 1920 e 1930. Os rapazes que fizeram a revolução modernista eram leitores fanáticos de Eça. Conheciam cada detalhe de sua obra, os tiques dos personagens, sabiam de cor trechos imensos, em particular dos romances. A preferência pelos romances deixou os contos em segundo plano. Parece que o próprio Eça não os valorizava tanto, não se preocupando sequer em reuni-los em volume. A edição dos Contos é póstuma, reunindo doze trabalhos, publicados ao longo do tempo. Neles se encontram algumas das melhores páginas escritas pelo escritor, como o magistral José Matias, uma das obras-primas do gênero na literatura universal, Perfeição, O Defunto, Suave Milagre, Civilização, matriz de um dos romances mais famosos de Eça, A Cidade e as Serras. A crítica moderna não faz por menos- distingue nesses contos o ponto mais alto da obra de Eça e a perfeição máxima de sua prosa, com alguma coisa de cristalino, de aveludado, de ondeante, de marmóreo, como queria o próprio escritor.

Dados

Título: Eça De Queiroz

ISBN: 9788526001855

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 14 x 21

Páginas: 128

Coleção: Melhores Contos

Ano de edição: 2003

Edição:

Participantes

Autor: Eça de Queiroz

Organizador: Herberto Sales

Autor

EÇA DE QUEIROZ

Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845 em Póvoa de Varzim, Portugal. Formado pela Universidade de Coimbra em 1866, dois anos depois se estabeleceu como advogado em Lisboa. Em 1869, em companhia do conde de Resende, vai para a Palestina e depois para o Egito, a fim de fazer a reportagem da inauguração do Canal de Suez. Dessa viagem surge a inspiração para A Relíquia e O Egito. Em 1870, é aprovado em concurso para a carreira diplomática e em 1872 é nomeado cônsul em Havana, Cuba. Em 1884, é transferido para a Inglaterra e em 1888 vai servir em Paris, onde morre em 16 de agosto de 1900. Eça foi o único romancista português do século XIX a conquistar fama internacional, no nível dos grandes escrito­res realistas como Flaubert e Zola. Sua herança como escritor é enorme, e sua obra é definitivamente brilhante. Picaresco, irônico, criticava com sarcasmo e elegância (característica primeira dos seus escritos) o provincianismo de uma pequena burguesia atormentada por preconceitos e hipocrisias. Escreveu uma vasta obra, onde se destacam clássicos como O crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, Os Maias, A ilustre casa de Ramires, A cidade e as serras, Alves & Cia, O mandarim, A relíquia.