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Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Global
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Após a inestimável contribuição de Andrade Muricy aos estudos da Literatura Brasileira, Atrvés do seu vestíssimo panorama do movimento simbolista brasileiro, está definitivamente reconhecida a eficiência e importância do Simbolismo no Brasil.Para toda a estética literaria moderna, o Simbolismo trouxe insubstituível contribuição, segundo Alfredo Bosi (História Consisa da Literatura Brasileira): "As principais técnicas literárias da vanguarda, como monólogo interior e a corrente de consiência de Joyce, a sondagem infinitesimal na memória de Proust, a desarticulação sintática de Apollinaire e a linguagem automática do inconsciente dos surrealistas não seriam possíveis sem a pressão que o Simbolismo exerceu sobre a convenções de estilos dos naturalistas."Otto Maria Carpeaux, por sua vez (origens e fins), afirmou que o Simbolismo "ensinou o que é poesia ao mundo que esquecera os simbolos" e, mais incisivamente: "A poesia perdeu-se. Então o Simbolismo restabeleceu-a". Cruz e Souza, que recebeu de Roger Bastide a consagração universal, mereceu as seguintas palavras de Tristão de Athayde: "Para mim, se me perguntassem qual a fugura mais poética, mais trágica e mais humanamente universal de nossas letras, eu responderia sem hesitar: o autor de O Emparedado" o atual roteiro reúne o melhor da poesia simbolista brasileira, através da seleção de vinte três poetas representativos de doze estados. Este mergulho ba subjetividade e na sugestão obedece à cronologia do nascimento dos poetas.
Título: Simbolismo
ISBN: 9788526011472
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 160
Ano copyright: 2006
Coleção: Roteiro Da Poesia Brasileira
Ano de edição: 2006
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Autor: Cruz e Sousa | Araujo Figueredo | Emiliano Perneta | Nestor Vitor | Mario Pederneiras | Dario Velozo | Alphonsus de Guimaraens | Pethion de Vilar | Severiano de Resende | Silveira Neto | Carlos Fernandes | Auta de Sousa | Pereira da Silva | Narciso Araujo | Saturnino de Meireles | Marcelo Gama | Maranhao Sobrinho | Erico Curado | Durval de Morais | Da Costa e Silva | Pedro Kilkerry | Ernani Rosas | Eduardo Guimaraes
Organizador: Lauro Junkes
Cruz e Sousa, poeta catarinense, negro, nascido filho de escravos, educado pela branca senhora Dona Clara, esposa do Marechal Xavier de Sousa, de quem herda o sobrenome, coisa comum na época para os escravos. João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na cidade de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis). Filho dos escravos alforriados Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição, trazia nas artérias sangue sem mescla da África. Depois de uma vida de misérias, doenças e humilhações, morreu em 19 de março de 1898, na cidade de Sítio, Minas, para onde fora transportado às pressas, vencido pela tuberculose e em busca de melhores ares. Em sua rápida vida de somente trinta e seis anos, percorreu todo um ciclo de experiências de grande sofrimento: loucura da mulher, morte dos filhos, indiferença da crítica e dos outros escritores e poetas. Cruz e Sousa foi o verdadeiro poeta canibal, antecipando e muito Oswald de Andrade, os manifestos modernistas e as inquietações e estranhamentos da poesia do século XX. Leu, converteu, transformou diferenças e variedades, abrasileirou franceses, influenciou latino-americanos e continua até hoje a nos surpreender. Assimilou o que quis dos poetas que leu, deglutiu-os e vomitou-os em poemas fantásticos revirginados de seus precursores reencontrando toda uma família de espíritos, uma verdadeira confraria, a dos escritores de fantasia! Foi um verdadeiro poeta moderno com todas as conotações da palavra em cada época. Como Baudelaire, na França, Cruz e Sousa, no Brasil, foi o introdutor da modernidade.