O cru e o cozido

Autor: Claude Levi-Strauss
Editora: Zahar

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Sinopse

A obra máxima de Lévi-Strauss, um marco na abordagem do pensamento indígena. Publicado originalmente em 1964, O cru e o cozido é o primeiro volume da extraordinária série Mitológicas, de Claude Lévi-Strauss. Partindo do mito de referência do “desaninhador de pássaros”, colhido entre os Bororo do Brasil Central, o autor vai aos poucos mobilizando centenas de narrativas de todo o continente americano. São mitos que falam da passagem da natureza à cultura, do contínuo ao descontínuo, e revelam uma lógica nada arbitrária de ver e pensar o mundo, que se expressa não por categorias abstratas — como os conceitos utilizados pela ciência —, mas por categorias empíricas como cru, cozido, podre, queimado, silêncio, barulho. Ao desvelar a singularidade e a riqueza de um pensamento extremamente sofisticado e original, a obra de Lévi-Strauss lança luz sobre a inestimável contribuição da mitologia ameríndia para o conhecimento. O cru e o cozido inaugura a edição dos quatro volumes das Mitológicas na Zahar. Arte da capa do artista Macuxi Jaider Esbell. “Dessa obra mestra pode-se dizer muita coisa — e sempre haverá mais. O fato é que só pode ser apreciada e fazer sentido na execução — como música. É preciso que cada leitora e leitor execute com Lévi-Strauss cada passagem do texto, tendo como instrumento sua mente, feita ‘lugar vazio onde algo acontece’.” — Do prefácio inédito de Beatriz Perrone-Moisés, tradutora da série.

Dados

Título: O cru e o cozido

ISBN: 9788537819029

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 15,7 x 23 x 2,9

Páginas: 512

Ano copyright: 1964

Coleção: Mitologicas - Vol. 1

Ano de edição: 2021

Edição:

Participantes

Autor: Claude Levi-Strauss

Tradutor: Beatriz Perrone-Moises

Autor

CLAUDE LEVI-STRAUSS

Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, em 1908, numa visita de seus pais, franceses, à cidade. É o criador da Antropologia estrutural e um dos maiores intelectuais do século XX. Em 1934 recebeu o convite da missão francesa ao Brasil para a criação da Universidade de São Paulo, onde aos 26 anos ocupou a cadeira de sociologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Durante sua permanência no país, fez expedições ao interior, entre os povos Bororo, os Kadiwéu e os Nambikwara, recontadas mais tarde no seu célebre livro Tristes trópicos. Publicou O pensamento selvagem (1962) e Antropologia estrutural (1958, 1973) e, ao longo de vinte anos dedicados ao estudo dos mitos dos povos indígenas americanos, escreveu sua obra maior, As Mitológicas (1964, 1967, 1971, 1974). Fundou o Laboratório de Antropologia Social e a revista L`Homme. Em 1973, sua eleição para a Academia Francesa de Letras terminou de consagrá-lo.