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Autor: Igiaba Scego
Editora: Nós
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Contas as histórias que tens, da melhor forma que podes” é a frase que a personagem-título lê aleatoriamente em um livro exposto em um supermercado de Roma. Neste romance de grande apelo sensorial, a escritora Igiaba Scego, filha da diáspora somali gerada pelo colonialismo fascista na África oriental, ampliou este “conselho” em vários níveis.Adua, cujo nome é uma homenagem à primeira vitória africana contra o imperialismo europeu, é uma das várias moças somalis que sonham com o mundo de glamour das estrelas de cinema. Para realizar seu ingênuo sonho de se tornar uma atriz, Adua acaba procurando os italianos que fazem todo o tipo de tráfico nos anos 1970 em sua cidade natal, Magalo.Em diversos planos narrativos, tanto espaciais quanto temporais, a infâmia a que Adua é submetida é entremeada com a história de seu pai, um intérprete multilíngue que foi trabalhar ainda muito jovem para os militares fascistas na Roma da década de 1930. A relação com a figura ausente e opressiva do pai é um dos eixos principais deste livro que expõe, de maneira mordaz e autoirônica, dores terríveis como a da mutilação genital das mulheres somalis.No entanto, mesmo diante de tanta brutalidade, terminamos a leitura enlevados com o cheiro de canela de Mogadíscio, com o som do sibilo das saias romanas em arco-íris, com a beleza simbólica de um turbante azul. Pois, tomando de empréstimo uma bela expressão do avô de Adua, o adivinho Hagi Safar, este romance tem a imensidão tão infinita quanto a porção de céu contida nos olhos de um anjo.
Título: Adua
ISBN: 9788569020325
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 21 x 1
Páginas: 180
Ano copyright: 2018
Coleção:
Ano de edição: 2018
Edição: 1ª
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Igiaba Scego (Roma,1974) é uma autora italiana de família somali. Escreve contos e romances cuja linguagem absorve fábulas, memórias e tradições africanas. Estudou Literatura Moderna na Universidade La Sapienza, em Roma, e trabalhou como jornalista. Lança, na Flip 2018, Adua e Minha casa é onde estou, e o ensaio Caminhando contra o vento. Editou a antologia Italiani per vocazione (2005) e o livro de entrevistas Quando nasci è una roulette: Giovani figli di migranti si raccontano (2003), dedicados a registrar novas vozes de autores de diversas origens radicados na Itália.