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Autor: Joaquim Manuel de Macedo
Editora: Penguin - Companhia
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“O diabo é que em política no século XIX quem fecha uma porta abre outra, e quando não quer abrir, às vezes o povo arromba”, observa o debochado e autocomplacente narrador de Memórias do sobrinho de meu tio, romance de Joaquim Manuel de Macedo escrito entre os anos 1867 e 1868. Fraude eleitoral, jornalistas a mando de poderosos e alianças espúrias são alguns dos temas da prosa ligeira dessa sátira política.O sr. F., narrador destas memórias, herda uma pequena fortuna, logo acrescida pelos outros tantos contos de réis de sua prima Chiquinha, com quem se casa. Juntos, os dois empreendem uma busca voraz por mais dinheiro e poder, este último representado pela eleição de F. a presidente de província (hoje o equivalente a governador). No meio do caminho, conchavos, amizades interesseiras e lances rocambolescos que parecem exemplificar a interpretação do crítico Antonio Candido sobre a obra de Macedo, que apresentaria duas tendências: o realismo e o tom folhetinesco. Egoísta, anárquico e paradoxalmente um moralista, o protagonista parece antecipar as vestes do conto “Teoria do medalhão”, de Machado de Assis, em que a busca de poder e prestígio no Brasil parece estar acima de tudo, inclusive e principalmente da honestidade.
Título: Memorias Do Sobrinho De Meu Tio
ISBN: 9788563560216
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 20
Páginas: 388
Ano copyright: 2011
Coleção:
Ano de edição: 2011
Edição: 1ª
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Autor: Joaquim Manuel de Macedo
Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) nasceu no Rio de Janeiro. Em 1844 formou-se em medicina, mesmo ano de publicação de A moreninha, seu primeiro romance, escrito durante as férias acadêmicas. O sucesso do livro foi imediato e abriu-lhe as portas para a carreira de escritor. Fundou com Gonçalves Dias a revista Guanabara, que publicou grande parte do poema “A nebulosa”, sua elogiada incursão na poesia. Foi convidado por D. Pedro II para ser professor de geografia e história do Brasil no Colégio Pedro II. Como jornalista, aproximou-se da vida política do país, escrevendo para o jornal A Nação, do Partido Liberal. Foi deputado provincial e deputado geral, reelegendo-se por três décadas até 1881. A luneta mágica, Memórias do sobrinho do meu tio e Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro são algumas de suas obras.