O acontecimento

Autor: Annie Ernaux
Editora: Fósforo

PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 3 dias úteis.

De: R$ 67,90

Por: R$ 60,43

em até 3x sem juros

Adicionar
à sacola


Entrega

Entrega = postagem + transporte, pesquise para seu CEP:

Sinopse

Em 1963, Annie Ernaux, então uma estudante de 23 anos, engravida do namorado que acabara de conhecer. Sem poder contar com o apoio dele ou da própria família numa época em que o aborto era ilegal na França, ela vive praticamente sozinha o acontecimento que tenta destrinchar neste livro quarenta anos depois, quando já é uma das principais escritoras de seu país. Com a ajuda de entradas de seu diário e de memórias há muito guardadas, Ernaux reconstrói seu périplo solitário para realizar um aborto clandestino. Ao refletir sobre a onipresença da lei e seu imperativo sobre o corpo feminino, Ernaux nos apresenta mais uma face da mescla indissociável do íntimo e do coletivo tão característica de todo o seu percurso literário. Quando por fim encontra uma “fazedora de anjos” disposta a realizar o serviço, a jovem acaba na ala de emergência de um hospital. Anos se passam sem que ela tenha coragem de revisitar o episódio. Em sua relação radical com a escrita, porém, Ernaux encontra o caminho para falar publicamente de seu aborto e fazer da literatura uma profissão de fé, que comove pela honestidade cortante: “o verdadeiro objetivo da minha vida talvez seja apenas este: que meu corpo, minhas sensações e meus pensamentos se tornem escrita, isto é, algo inteligível e geral, minha existência completamente dissolvida na cabeça e na vida dos outros”.

Dados

Título: O acontecimento

ISBN: 9786589733553

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,7 x 20 x 0,7

Páginas: 80

Ano copyright: 2022

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Annie Ernaux

Tradutor: Isadora de Araujo Pontes

Autor

ANNIE ERNAUX

(França, 1940) foi laureada com o prêmio máximo da literatura mundial por conta da "coragem e precisão clínica" de obras avessas à invenção, que exploram o limite da experiência como ferramenta artística. Quem abre os livros de Annie, encontra o que ela própria define como "escrita plana", um texto despido de ornamentos e sentimentalismos, histórias que transitam entre o romance, o relato e o diário, que emergem do particular e dão sentido ao universal, e que, nas palavras da Academia Sueca, revelam "as raízes, estranhamentos e repressões coletivas da memória pessoal".