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Em seus dias de glória, a fama era tamanha que em qualquer lugar ele era reconhecido simplesmente pelo apelido: Rubi. Músicas pop eram escritas sobre ele. Mulheres que ele nunca conhecera prometiam deixar os maridos por causa dele. Os gigantescos moedores de pimenta dos restaurantes parisienses, por razões que na época podia-se apenas imaginar, ficaram conhecidos como “Rubirosas”. O dominicano Porfirio Rubirosa foi o último grande playboy: farrista prototípico, símbolo de virilidade e ostentação, exemplo perfeito do amante latino. “Trabalhar?”, escandalizou-se certa vez diante de um entrevistador. “É impossível. Simplesmente não tenho tempo.”Ele tinha um faro apurado para belas mulheres, especialmente as muito ricas: ao longo da vida, casou com duas das maiores milionárias do planeta. Segundo os boatos, levou para a cama centenas de famosas e infames, entre elas Christina Onassis, Eva Perón e Zsa Zsa Gabor. Em certa ocasião, esta última chegou a exibir para um paparazzi, divertida, uma face visivelmente marcada pela agressão: resultado de um acesso de ciúmes de Rubirosa na véspera do casamento dele com outra.Quando não estava com mulheres, Rubi dedicava-se a atividades tipicamente masculinas. Exímio jogador de pólo, pilotava também carros de corrida, e entre seus amigos mais célebres e companheiros de madrugadas havia nomes como Ted Kennedy, Frank Sinatra, Oleg Cassini, Aly Khan e o rei Farouk.Se o dinheiro porventura minguava, ele se divertia com missões diplomáticas obscuras, roubo de jóias ou qualquer outra atividade ilícita que se apresentasse. Se gozava de alguma influência, a devia a Rafael Trujillo, um dos ditadores mais sanguinários que o mundo já conheceu, e outrora seu padrinho. Por décadas, uma nação inteira estremecia apenas à menção do nome Trujillo, enquanto Rubi escarnecia despreocupadamente de suas censuras, como se a mão-de-ferro do tirano não fosse capaz de atingi-lo. E ele estava certo.Quando, aos 56 anos, morreu num acidente de carro em Paris, toda uma era morreu com ele. Em O último playboy, Shawn Levy conta essa fascinante história de hedonismo.
Título: A vida louca de porfirio rubirosa: o ultimo playboy
ISBN: 9788501076489
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 420
Ano copyright: 2005
Coleção:
Ano de edição: 2008
Edição: 1ª
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Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro. É autora de romances, uma coletânea de contos e livros infanto-juvenis. Recebeu, entre outros, os prêmios José Saramago, pelo romance Sinfonia em branco, e Moinho Santista, pelo conjunto de sua obra. Seus livros foram publicados em doze países. Graduada em música e pós-graduada em literatura, Adriana Lisboa mora nos Estados Unidos. Publicou, entre outros, Hanói, O coração às vezes para de bater e Um beijo de colombina.