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Autor: Nellie Bly
Editora: Fósforo
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Em 1887, Nellie Bly tinha 23 anos quando recebeu do editor do jornal World a missão de se infiltrar como paciente no famigerado “asilo de lunáticos de Blackwells Island”, em Nova York.Munida apenas de sua audácia, a jovem repórter soube usar sua sagacidade para convencer médicos, policiais e juízes de sua insanidade simulada. A ironia desse fato não escapou à jornalista, que denunciou o despreparo dos profissionais que selaram seu destino e de tantas outras mulheres. Uma vez internada, a situação se agrava: “desde o momento em que entrei no hospício da ilha, não fiz nenhum esforço para me manter no suposto papel de louca. Falei e agi exatamente como faço no meu dia a dia. Por incrível que pareça, quanto mais eu agia e falava com lucidez, mais louca me consideravam”. As páginas que se seguem à internação de Bly são repletas de relatos que nem mesmo seu estilo espirituoso é capaz de atenuar. Enfermeiras sádicas, instalações precárias, médicos despreparados e pacientes indevidamente internadas são alguns dos horrores que a levam a concluir: “à exceção da tortura, que tratamento levaria uma pessoa à loucura com mais rapidez?”.Depois de resgatada, Bly escreveu a série de reportagens reunidas neste livro, clássico do jornalismo investigativo norte-americano e documento incontornável da luta antimanicomial. Mais de 130 anos depois de sua publicação, Dez dias num hospício continua assustadoramente atual.
Título: Dez dias num hospicio
ISBN: 9786589733126
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,7 x 20 x 1
Páginas: 112
Ano copyright: 2021
Coleção:
Ano de edição: 2021
Edição: 1ª
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Patrícia Campos Mello é repórter especial do jornal Folha de S.Paulo. É formada em jornalismo pela USP e mestra pela Universidade de Nova York (NYU). Foi vencedora de diversos prêmios nacionais e internacionais, dentre os quais o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa, concedido em 2019 pelo Comitê de Proteção a Jornalistas, o Prêmio Especial Vladimir Herzog e o Prêmio de Jornalismo Digital Rei da Espanha. Em 2024 publicou A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fakenews e violência digital pela Companhia das Letras, sucesso de vendas que trata do uso das redes sociais para manipular eleitores no Brasil, na Índia e nos Estados Unidos. Atualmente, está escrevendo um livro sobre liberdade de expressão, tecnologia e jornalismo, que será lançado também pela Companhia das Letras.