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Autor: Roland Barthes
Editora: Cultrix
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Este volume recolhe o texto da aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária lido por Roland Barthes no Colégio de França em 1977. A despeito de sua extensão, trata-se de um dos textos mais intensos e mais radicais do autor. Numa linguagem cuja polidez acadêmica sente-se, constante e latente, uma nota de velada ironia, Barthes denuncia na sua aula inaugural a astuciosa pluralidade do poder, cujo discurso da arrogância não é assumido apenas pelos porta-vozes do Sistema, mas no próprio mecanismo da linguagem. Como "a língua implica uma relação fatal de alienação" na medida em que impõe coerções iniludíveis ao falante, Barthes não hesita em chamá-la de fascista, já que "fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer". Para ele, só a literatura pode fazer "ouvir a língua fora do poder", por ser o lugar de eleição "das forças de liberdade", quando mais não fosse pelo exercício daquela "função utópica" que ela sempre escolheu exercer. Traduzido para o nosso idioma por Leyla Perrone-Moisés, a obra em sua edição nacional recebeu um prefácio em que, ao analisar-lhe o conteúdo e as implicações do texto, faz brilhantes observações sobre toda a obra de Roland Barthes.
Título: Aula
ISBN: 9788531600296
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 19,5
Páginas: 112
Ano copyright: 1980
Coleção:
Ano de edição: 1980
Edição: 1ª
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Leyla Perrone-Moisés nasceu em São Paulo, em 1936. É doutora em Língua e Literatura Francesa e livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP). Lecionou em várias universidades paulistas. No exterior, deu aulas na Universidade de Montreal, na Universidade Yale, na Sorbonne e na École Pratique des Hautes Études. Coordenou o Núcleo de Pesquisa Brasil-França, do Instituto de Estudos Avançados da USP, de 1988 a 2010. É professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP desde 1996. Em 2013, ganhou o prêmio da Fundação Bunge por vida e obra. É autora de Altas literaturas, As flores da escrivaninha, Inútil poesia, Vinte luas, Vira e mexe, nacionalismo, O Novo Romance francês, Falência da crítica, entre outros.