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Autor: Jorge Luis Borges
Editora: Companhia das Letras
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Este livro de contos, publicado pela primeira vez em 1970, começa por um delicioso prólogo em que um narrador experiente justifica, com alguma ironia, seu modo de contar histórias diretas, realistas e aparentemente simples, pela imitação da arte do jovem Kipling. Na verdade, desde “A intrusa”,obra-prima de concisão e complexidade, até o conto final que dá nome ao conjunto, passando pelo admirável “O Evangelho segundo São Marcos”, o que mais chama a atenção é o domínio da narrativa, cuja forma breve e despojada depende de lacônicos detalhes de composição de grande poder sugestivo. O duelo de facas ou de mentes pode não ser apenas o motivo central de muitas das histórias, mas o móvel da tensão interna que nos mantém presos à trama e nos desperta para um emaranhado de mais longo alcance.É assim que uma fresta fantástica visita às vezes alguns dos relatos, demonstrando que, mesmo nos resumos drásticos de fatos triviais, a imaginação é capaz de ampliar os limites do conhecimento e criar o desconcerto, para o prazer do leitor.
Título: O informe de brodie
ISBN: 9788535912951
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 96
Ano copyright: 2005
Coleção: Biblioteca Borges
Ano de edição: 2008
Edição: 1ª
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Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo nasceu em Buenos Aires, em 24 de agosto de 1899, e faleceu em Genebra, em 14 de junho de 1986. Antes de falar espanhol, aprendeu com a avó paterna a língua inglesa, idioma em que fez suas primeiras leituras. Em 1914 foi com a família para a Suíça, onde completou os estudos secundários. Em 1919, nova mudança - agora para a Espanha. Lá, ligou-se ao movimento de vanguarda literária do ultraísmo. De volta à Argentina, publicou três livros de poesia na década de 1920 e, a partir da década seguinte, os contos que lhe dariam fama universal, quase sempre na revista Sur, que também editaria seus livros de ficção. Funcionário da Biblioteca Municipal Miguel Cané a partir de 1937, dela foi afastado em 1946 por Perón. Em 1955 seria nomeado diretor da Biblioteca Nacional. Em 1956, quando passou a lecionar literatura inglesa e americana na Universidade de Buenos Aires, os oftalmologistas já o tinham proibido de ler e escrever. Era a cegueira, que se instalava como um lento crepúsculo. Seu imenso reconhecimento internacional começou em 1961, quando recebeu, junto com Samuel Beckett, o prêmio Formentor dos International Publishers - o primeiro de uma longa série.