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Autor: Heloisa Buarque de Hollanda
Editora: Bazar do Tempo
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Neste ensaio inédito, baseado em larga pesquisa e em uma série de entrevistas, Heloisa Buarque de Hollanda analisa o papel das mulheres em campos chave da cultura brasileira, como a literatura, o cinema novo e a MPB, entre os anos 1950 e 1980, evidenciando atuações pioneiras de artistas que fizeram o feminismo avançar, mesmo sem, muitas vezes, se dar conta dessa fundamental atuação. Afinal, é comum que a militância feminista seja vista separada da força política da produção cultural das mulheres. Nessa recuperação histórica acompanhada de uma afiada análise crítica, Heloisa – que tem, ela mesma, um papel de destaque na construção de repertórios para as lutas feministas – traz à luz esse elenco de mulheres que impuseram a presença feminina e as pautas feministas na cena artística e mudaram definitivamente a cultura do país. São nomes como Elis Regina, Leci Brandão, Rita Lee e Joyce Moreno; Carmen da Silva, Carolina Maria de Jesus, Ana Cristina Cesar, Marina Colasanti e Marilene Felinto; Adélia Sampaio, Helena Solberg, Vera Figueiredo, Eunice Gutman e muitas outras que têm seu pioneirismo analisado com o olhar afiado e o texto saboroso de Heloísa.
Título: Feminista, Eu?: Literatura, Cinema Novo, Mpb
ISBN: 9786586719925
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21 x 1,3
Páginas: 224
Ano copyright: 2022
Coleção:
Ano de edição: 2022
Edição: 1ª
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Autor: Heloisa Buarque de Hollanda
Heloisa Buarque de Hollanda, nascida em Ribeirão Preto (SP), em 1939, projetou-se como figura-chave na crítica literária no Rio de Janeiro desde os anos 1970. Em 1975, organizou a antologia 26 poetas hoje, marco da Poesia Marginal — um grupo de poetas que se fez publicando artesanalmente os próprios livros e se apresentando em happenings e performances na noite carioca, à margem do mercado editorial e sob o peso da ditadura militar (1964-85). Entre os muitos méritos da antologia, que nas décadas seguintes permaneceria sendo reeditada e debatida, estava uma autora inédita de 23 anos que já demonstrava um impressionante domínio de sua poética: Ana Cristina Cesar. Heloisa não foi apenas sua editora de primeira hora, mas também uma amiga, uma interlocutora e, depois do suicídio de Ana C., em 1983, uma das maiores pesquisadoras e divulgadoras de sua obra. Além de editora da Aeroplano, casa de publicações mais conceituais de intelectuais e artistas, é autora de inúmeros livros de ensaios de crítica e história da cultura, entre os quais Ensaístas brasileiras (1993) e Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura (1994). Heloisa prepara o relançamento de Correspondência Incompleta (1999), de Ana C., acrescido de áudios da poeta — uma palestra sobre sua obra e uma entrevista para a rádio — e uma nova edição da antologia clássica 26 poetas hoje, além de um aplicativo com os cartões postais que recebeu da amiga.