A crise estrutural do capital

Autor: Istvan Meszaros
Editora: Boitempo

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Sinopse

O colapso do sistema financeiro não é a causa, mas sim a manifestação de um impasse na economia mundial. É desta forma, em oposição às linhas de interpretação hegemônicas, que István Mészáros analisa o atual período histórico em sua nova obra, A crise estrutural do capital. No livro, o filósofo desmonta uma série de ilusões associadas aos acontecimentos recentes e afirma que as raízes da crise, na verdade, encontram-se no atual estágio de desenvolvimento do capitalismo.Crise dos subprime, crise especulativa, crise bancária, crise financeira - os nomes são muitos para a imensa expansão da aventura especulativa, que abalou o capital financeiro e, naturalmente, os ramos produtivos das economias. Em resposta, governos e instituições globais jogam trilhões de dólares no sistema, ao passo que os indicadores econômicos seguem sinalizando o aprofundamento da deterioração na chamada 'economia real'.Mészáros argumenta que é inócua a ação de governos e instituições globais que inundam a economia com trilhões e clamam pelo retorno da 'confiança'. A partir de uma visão histórica e sistêmica sobre a crise do capital, o autor mostra que esta crise nada tem de nova. Pelo contrário, é endêmica, cumulativa, crônica e permanente; e suas manifestações são o desemprego estrutural, a destruição ambiental e as guerras permanentes.Com orelha de Samir Amin e apresentação de Ricardo Antunes, A crise estrutural do capital retoma, assim, as contundentes críticas propostas por Mészáros, ao passo que muitas de suas perspectivas são confirmadas na trajetória descendente da economia global e pelos excessos no sistema financeiro internacional. O autor reafirma, assim, que vivemos uma crise estrutural cada vez mais profunda, cuja superação está além da quantia de zeros destinadas para tapar o buraco do endividamento global.Com isso, Mészáros evidencia as falhas em tentativas de cunho socialdemocrata, keynesiano ou desenvolvimentista. Para o autor, a crise em desenvolvimento coloca no horizonte a relevância do marxismo e do desafio coletivo para a construção de uma maneira distinta de produzir e viver.

Dados

Título: A crise estrutural do capital

ISBN: 9788575591567

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23

Páginas: 159

Coleção: Mundo Do Trabalho

Ano de edição: 2011

Edição:

Participantes

Autor: Istvan Meszaros

Tradutor: Francisco Raul Cornejo

Autor

ISTVAN MESZAROS

István Mészáros nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1930. Gradou-se em Filosofia na Universidade de Budapeste, onde foi assistente de György Lukács no Instituto da Estética. Deixou o país após o levante de outubro de 1956 e exilou-se na Itália, onde trabalhou na Universidade de Turim. Posteriormente, ministrou aulas nas universidades de Londres (Inglaterra), St. Andrews (Escócia) e Sussex (Inglaterra), além de na Universidade Nacional Autônoma do México e na Universidade de York (Canadá). Em 1977, retornou à Universidade de Sussex, onde recebeu, catornze anos depois, o título de Professor Emérito de Filosofia. Permaneceu nessa universidade até 1995, quando se afastou as atividades docentes - mesmo ano em que foi eleito membro da Academia Húngara de Ciências. É reconhecido como um dos principais intelectuais marxistas contemporâneos e recebeu, entre outras distinções, o Deutscher Memorial Prize, em 1970, por A teoria da alienação em Marx, o título de Pesquisador Emérito da Academia de Ciências Cubana, em 2006, e o Premio Libertador al Piensamiento Crítico, em 2008, concedido pelo Ministério da Cultura da Venezuela, por sua obra O desafio e o fardo do tempo histórico. Publicou ainda: Para além do capital (2002), O século XXI (2003), O poder da ideologia (2004), A educação para além do capital (2005), O desafio e o fardo do tempo histórico (2007), Filosofia, ideologia e ciência social (2008), A crise estrutural do capital (2009), Estrutura social e formas de consciência, vol. I e II (2009 e 2011), Atualidade histórica da ofensiva socialista (2010), A obra de Sartre (2012), O conceito de dialética em Lukács (2013) e A montanha que devemos conquistar (2015).