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Autor: Fernando Sabino
Editora: Record
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Em comemoração ao centenário de Fernando Sabino, esta edição em capa dura e com novo projeto gráfico de O encontro marcado inclui textos inéditos de Michel Laub e Adauto Leva, além de uma carta de Clarice Lispector ao autor. Publicado originalmente em 1956, O encontro marcado, uma das obras mais importantes da carreira de Fernando Sabino, autor vencedor do Jabuti e do Prêmio Machado de Assis, ganha uma nova edição de luxo em comemoração ao centenário de seu nascimento, com textos inéditos: uma apresentação assinada pelo premiado escritor Michael Laub; uma história da recepção do livro por Adauto Leva, um estudioso da obra de Sabino, e a reprodução na íntegra de uma carta de Clarice Lispector sobre O encontro marcado, escrita ao autor meses após o lançamento do livro.O romance, com traços autobiográficos, traça a procura desesperada do “eu” e da verdadeira razão da vida pelo olhar do jovem escritor Eduardo Marciano, que amadurece num mundo desorientado, vivendo dramas interiores e expondo os equívocos fundamentais que vinham frustrando sua existência e sufocando sua vocação.Os ''quatro mineiros do Apocalipse'' — os escritores Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende e Fernando Sabino —, cuja amizade marcou a literatura brasileira e a geração retratada em O encontro marcado, inspiraram alguns dos personagens e episódios do livro. Ele é, portanto, um retrato da experiência de toda uma geração, carregado de dramaticidade e de questões existenciais. “Pessoalmente, voltar a O encontro marcado sendo um escritor de 50 anos é aprofundar esse diálogo que está no livro e está em mim. Posso ter alguma ternura pela ingenuidade de Eduardo na juventude — o que daria razão à hipótese do gosto formado por reminiscências próprias —, mas isso só ocorre porque o resultado do livro jamais é ingênuo. Na visão de mundo que a prosa emula em vários momentos, a literatura supera o tempo e dá sentido à existência de quem a cria. Mas o destino do protagonista desmente isso, e o livro que temos em mãos desmente o desmentido.” - Michel Laub“Parece qualidade fora de moda, essa de um livro ‘prender’. Acho qualidade essencial, inveja´vel. Livro realizado e´ livro que na~o se quer largar. A impressa~o visual que tenho dele e´ de linhas retas e finas se entrecruzando e se cortando. A primeira pausa, a primeira mesmo, vem exatamente e apenas no fim. E foi ta~o bonito – enfim, enfim a grande pausa. E minha impressa~o visual – sei que vai lhe parecer banalidade – mas foi de luz. Ame´m, Fernando, ame´m. Para no´s todos. Nunca me senti tanto pertencendo a uma ‘gerac¸a~o’. Pela primeira vez, talvez, senti a palavra gerac¸a~o em outro sentido. E veja, Fernando, que isso veio de algo mais, no seu livro, do que de fatos e ambientes, porque minha vida na~o teve esses fatos nem esses ambientes. Vem de algo mais, de alguma coisa essencial que voce^ pegou, e que me deu essa impressa~o de ‘estarmos todos no mesmo barco’. E que me deu a certeza de um encontro marcado, e a esperanc¸a.” - Clarice Lispector sobre O encontro marcado
Título: O Encontro Marcado (Ediçao Especial)
ISBN: 9786555877397
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 15,5 x 22,5 x 1,9
Páginas: 336
Ano copyright: 2023
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
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Autor: Fernando Sabino
Fernando Tavares Sabino nasceu em Belo Horizonte (MG), em 1923. Seu primeiro trabalho literário foi escrito quando ele tinha 13 anos: uma história policial publicada na revista da polícia mineira. Entrou para a faculdade de Direito em 1941, mesmo ano em que publicou Os Grilos não Cantam Mais, seu primeiro livro de contos. Depois passou a colaborar com artigos, crônicas e contos em revistas mineiras. Mudou-se para o Rio em 1944 e, em 1946, depois de se formar, foi para Nova York, onde viveu por dois anos. Foi em Nova York que Fernando Sabino começou a escrever O Grande Mentecapto, obra abandonada e retomada mais de 30 anos depois. Seu primeiro romance, O Encontro Marcado, foi lançado em 1956. As carreiras de escritor e jornalista seguiram em paralelo. Escreveu crônicas para o Jornal do Brasil, O Globo e revistas Sênior e Manchete. Nos anos 60 lançou os livros O Homem Nu, A Mulher do Vizinho (Prêmio Fernando Chinaglia do Pen Club do Brasil) e A Companheira de Viagem. Recebeu ainda o Prêmio Jabuti, em 1979, na categoria romance, por O grande mentecapto, e o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra, em 1999. Morreu em 2004, véspera de completar 81 anos. Fernando Sabino deixou seu próprio epitáfio. "Aqui jaz Fernando Sabino, nasceu homem, morreu menino."