Vidas secas - em quadrinhos

Autor: Fernanda Baukat | Graciliano Ramos
Editora: Nemo

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Sinopse

Vidas secas , a obra mais emblemática de Graciliano Ramos, ganha nova forma nesta impactante adaptação em quadrinhos. Com roteiro de Fernanda Baukat ( Debaixo d''água ) e ilustrações de José Aguiar ( A infância do Brasil ), a HQ recria com força visual e sensibilidade a jornada de Fabiano, sinha Vitória, seus filhos e a cadela Baleia pelo sertão árido, enfrentando a seca implacável e a opressão social. Mantendo a essência do romance original, a adaptação utiliza traços expressivos, composições dinâmicas e uma paleta de cores contida para traduzir em imagens o silêncio, a dureza e a resiliência dos personagens. A graphic novel não apenas transpõe a história para os quadrinhos, mas também dialoga com sua estética e atmosfera, oferecendo uma experiência visual intensa e emocionante. Uma leitura essencial para escolas e apaixonados por literatura, que aproxima um dos maiores clássicos brasileiros do universo dos quadrinhos, sem perder a força de sua narrativa e de sua crítica social. ''Passar do verbal para o visual, traduzir palavras por traços e cores a partir do legado literário de Graciliano Ramos, parece uma empreitada quase impossível. Mas o resultado desta HQ é surpreendente. Com imagens expressivas e uma narrativa que ressignifica a estética do romance, a adaptação recria, com força e sensibilidade, a aridez da paisagem e a dureza da existência de seus personagens.'' Do Posfácio, assinado por Wander Melo Miranda , professor emérito da Faculdade de Letras da UFMG, membro da Academia Mineira de Letras

Dados

Título: Vidas Secas - Em Quadrinhos

ISBN: 9788582866351

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 20 x 28 x 1,2

Páginas: 160

Ano copyright: 2025

Ano de edição: 2025

Edição:

Participantes

Autor: Fernanda Baukat | Graciliano Ramos

Autor

GRACILIANO RAMOS

Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.