O livro das ignoraças

Autor: Manoel de Barros
Editora: Alfaguara

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Sinopse

Publicado pela primeira vez em 1993, O livro das ignorãças é um dos mais emblemáticos livros de Manoel de Barros, em que o autor desvenda os caminhos de sua criação poética. Desaprender para retornar ao estado da ignorância, procurando dentro de si a disponibilidade necessária para observar e apreender novamente o mundo, é uma das lições do poeta. Dividido em três partes, O livro das ignorãças rompe com as regras da gramática e da linguagem, inaugurando uma forma sofisticada e singular de fazer poesia. Nas palavras de Valter Hugo Mãe, que assina o prefácio desta edição: “O que [Manoel] propõe foge largamente ao óbvio ou ao expectável, é mais da ordem de uma rebeldia, de uma revolução”.

Dados

Título: O Livro Das Ignoraças

ISBN: 9788556520043

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 15 x 23,4

Páginas: 120

Ano copyright: 2016

Ano de edição: 2016

Edição:

Participantes

Autor: Manoel de Barros

Autor

MANOEL DE BARROS

Manoel de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em dezembro de 1916, e passou a infância no Mato Grosso do Sul, primeiro numa fazenda próxima a Corumbá, depois num internato em Campo Grande. Aos doze anos, foi estudar no Rio de Janeiro — cidade onde viveu por mais de trinta anos, antes de voltar ao Mato Grosso do Sul. Filho de fazendeiros, aos 13 anos começou a esboçar seus primeiros poemas. O livro de estreia, Poemas concebidos sem pecado, foi publicado em 1937. No início da década de 50, Manoel de Barros voltou para o Pantanal de sua infância e assumiu definitivamente a fazenda que fora de seus pais, onde conciliou as atividades de fazendeiro e poeta. Levantava-se às cinco da manhã e ia para o escritório trabalhar por quatro horas diárias, escrevendo e lendo para "desenvolver o imaginário". Perfeccionista, Manoel de Barros não hesitava em reescrever dezenas de vezes um poema, até que ficasse satisfeito com o resultado. Era no Pantanal, no meio de um dos ecossistemas mais ricos do planeta e caminhando pelas ruas das pequenas cidades, que encontrava a inspiração para sua obra, na fala do povo, no vocabulário do homem pantaneiro. O resultado é uma linguagem própria que ele chamava de “idioleto manoelês archaico”. Recebeu diversos prêmios, entre eles: o Prêmio Nacional de Poesias, em 1966, com Gramática expositiva do chão, o Prêmio Jabuti, em 1987, com O guardador de águas, o Prêmio Biblioteca Nacional em 1996, e o Prêmio Nestlé de Literatura em 1997, por Livro sobre o nada, e o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, em 1998, pelo conjunto da obra. Faleceu em novembro de 2014, aos 97 anos. Manoel de Barros foi tema do documentário Só dez por cento é mentira, do diretor Pedro Cezar, exibido em 2010.