A jornada de trabalho e o "reino da liberdade"

Autor: Olivier Besancenot | Michael Lowy
Editora: UNESP

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Sinopse

O tempo de trabalho foi sendo reduzido ao longo de todo o século XX, mas, com o alvorecer do século XXI, a regressão social do que foi conquistado se torna mais evidente Enquanto países como Islândia e Suécia realizam experimentos bem-sucedidos para reduzir a jornada de trabalho de cinco para quatro dias em busca de mais qualidade de vida e aproveitamento do tempo, na contramão, outros países, como o Brasil, aprovam modelos que precarizam ainda mais as relações e trabalho, expondo trabalhadores a condições incompatíveis com o que se preconiza para o século XXI. E esse tema não é novo: as conquistas obtidas com as lutas operárias ao longo do século XX, com oito horas de jornada, agora, correm cada vez mais risco. O diagnóstico dá luz ao trabalho de Olivier Besancenot e Michael Löwy A jornada de trabalho e o “reino da liberdade”, lançamento da Editora Unesp.“Este livro é ao mesmo tempo uma reflexão sobre o pensamento de Marx e um mergulho nos debates e confrontos atuais acerca do tempo de trabalho”, explicam os autores na introdução. “Nosso ponto de partida é uma ideia formulada por ele no Livro III de O capital: a de que o reino da liberdade começa com a redução da jornada de trabalho. Sua obra tem sido objeto frequente de leituras positivistas, economicistas e acadêmicas. Duzentos anos depois do nascimento de seu autor, já é tempo de deitar luz em sua formidável dimensão humanista e revolucionária. Trata-se, em última análise, de mostrar a atualidade das questões levantadas por Marx, sua importância para os nossos combates de hoje, sua força crítica e visionária.”O livro divide-se em cinco partes: na primeira, os autores se dedicam a examinar a reflexão de Marx e de alguns marxistas sobre o sentido civilizacional do tempo livre; no segundo, tratam da luta pela redução do tempo de trabalho, tal como apresentada no capítulo X do Livro I de O capital; no terceiro, exploram o combate pela redução do tempo de trabalho, desde os mártires de Chicago, pioneiros da luta pela jornada de oito horas, até o século XXI; no quarto, lidam com a atual luta pela redução da jornada de trabalho em face da ofensiva neoliberal; e, por fim, no quinto, realizam uma excursão utópica em um futuro comunista emancipado, no qual as pessoas finalmente disporão de tempo livre: algumas imagens do “reino da liberdade”.“É evidente que esse ‘reino’ pressupõe uma mudança radical, isto é, uma revolução”, creem os autores. “Nosso texto não é uma análise universitária nem um panfleto político voltado unicamente para os desafios do presente. Ele procura combinar o estudo ‘filosófico’ e histórico de diversos escritos de Marx, a história dos combates do passado e a análise dos debates atuais, antes de concluir com uma ficção ‘futurista’.”

Dados

Título: A jornada de trabalho e o "reino da liberdade"

ISBN: 9786557110492

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 12 x 21 x 0,8

Páginas: 128

Ano copyright: 2021

Ano de edição: 2022

Edição:

Autor

MICHAEL LOWY

Michael Löwy nasceu na cidade de São Paulo em 1938, filho de imigrantes judeus de Viena. Licenciou-se em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo em 1960 e doutorou-se na Sorbonne, sob a orientação de Lucien Goldmann, em 1964. Vive em Paris desde 1969, onde trabalha como diretor de pesquisas no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) e dirigiu um seminário na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Considerado um dos maiores pesquisadores das obras de Karl Marx, Leon Trotski, Rosa Luxemburgo, György Lukács, Lucien Goldmann e Walter Benjamin, tornou-se referência teórica para militantes revolucionários de toda a América Latina. Foi homenageado, em 1994, com a medalha de prata do CNRS em Ciências Sociais. É autor de livros e artigos traduzidos em 25 línguas, entre os quais Walter Benjamin: aviso de incêndio e Lucien Goldmann ou a dialética da totalidade. É também organizador do livro Revoluções, que reúne os principais registros fotográficos dos processos revolucionários do final do século XIX até a segunda metade do século XX.