1917: o ano que abalou o mundo

Organizador: Kim Doria | Ivana Jinkings
Editora: Boitempo

PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 4 dias úteis.

De: R$ 59,00

Por: R$ 52,51

em até 3x sem juros

Adicionar
à sacola


Entrega

Entrega = postagem + transporte, pesquise para seu CEP:

Sinopse

No livro, organizado por Ivana Jinkings e Kim Doria, autores como Anita Prestes, Michael Löwy, Domenico Losurdo, Wendy Goldman, Adilson Mendes, Tariq Ali e Arlete Cavaliere analisam em profundidade tópicos como a influência e a herança do movimento no Brasil, as relações entre pensamento filosófico e revolução, a participação das mulheres revolucionárias, o legado da Revolução, o cinema soviético e o teatro russo. Todos os textos são seguidos por fotografias e cartazes de época, que discutem e representam o legado e o processo da Revolução. Michael Löwy revisita os ideais e sonhos da Revolução Russa considerando os atuais dilemas e conflitos que vêm eclodindo em diversos países envolvendo movimentos nacionalistas, “limpezas étnicas”, guerras religiosas, entre outros. Löwy resgata como foi elaborada a reflexão dos bolcheviques sobre a questão nacional e em que medida sua prática, nos primeiros anos da União Soviética, esteve à altura dos princípios expressos. O totalitarismo e o conceito de colonialismo são temas do ensaio do filósofo italiano Domenico Losurdo, que pretende demonstrar que os líderes do nazismo alemão e da União Soviética tinham posições políticas antagônicas. “A guerra de Hitler foi uma guerra colonial, de base racial, bastante semelhante à política de conquistas dos Estados Unidos. A União Soviética de Stálin se opôs de forma vigorosa e bem-sucedida a essa guerra. Ou seja: Stálin e Hitler não são irmãos gêmeos, e sim inimigos mortais”, afirma.Wendy Goldman assina o artigo A libertação das mulheres e a Revolução Russa, que conta a história da participação feminina na sociedade e na política soviética à luz dos quatro elementos que compunham o projeto bolchevique de transformação social e jurídica: a socialização do trabalho doméstico, a plena igualdade entre gêneros, a livre união e o definhamento da família. “A Revolução Russa foi a primeira a incluir as mulheres e seus interesses como parte integrante da coalizão e do programa revolucionários”. - Wendy Goldman O cinema, por sua vez, é analisado no texto de Adilson Mendes, que expõe que os filmes produzidos naquele período permitem não apenas compreender a sociedade soviética, mas contribuem para redefinir completamente o gosto cinematográfico ao redor do mundo, chamando a atenção da crítica atualizada, interessada na potencialidade da nova arte e em seus aportes estéticos e políticos. O artigo de Arlete Cavaliere, por exemplo, trata do experimentalismo e vanguarda do teatro russo a partir do movimento denominado Vanguardas Russas, gerado à época da Revolução. De acordo com a autora, “tanto no plano da dramaturgia como em sua expressão cênica, a arte teatral produziu a mais audaciosa simbiose de variadas tendências estéticas e artísticas, fomentando uma profusão de experiências cênicas inusitadas, que criaram uma nova concepção do fenômeno do teatro”. “Todo o teatro russo de vanguarda, especialmente aquele que explodiu com a Revolução de 1917, estava orientado para uma concepção abstratizante da arte, impressa também na pintura e na literatura russas desde inícios do século XX”. - Arlete Cavaliere

Dados

Título: 1917: O Ano Que Abalou O Mundo

ISBN: 9788575595855

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23

Páginas: 208

Ano copyright: 2017

Ano de edição: 2017

Edição:

Autor

IVANA JINKINGS

Ivana Jinkings é editora da Boitempo Editorial e da revista Margem Esquerda. Coordenou a Latinoamericana: enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe (com Emir Sader, Rodrigo Nobile e Carlos Eduardo Martins, 2006) – vencedora do Prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano de Não Ficção em 2007 – e coorganizou As utopias de Michael Löwy: reflexões sobre um marxista insubordinado (com João Alexandre Peschanski, 2007), István Mészáros e os desafios do tempo histórico (com Rodrigo Nobile, 2011), e As armas da crítica: antologia do pensamento de esquerda (com Emir Sader, 2012).