A morte e meu oficio

Autor: Robert Merle
Editora: Vestígio

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Sinopse

Artífice do assassinato em massa de mais de 5 milhões de judeus em Auschwitz nos anos finais da Segunda Guerra, o oficial SS Rudolf Lang (codinome de Rudolf Höss) narra sua história em primeira pessoa, da infância infeliz, marcada pelos rigores de uma educação religiosa e pelos abusos de um pai fanático, até seu julgamento no tribunal de Nuremberg, onde é condenado à morte. Escrito com base nos prontuários do psicólogo que atendeu o réu na prisão, o romance de Robert Merle desafiou tabus e enfrentou a ira dos historiadores e da crítica literária da época. Sua intenção, no entanto, fica clara para o leitor mais contemporâneo à medida que a frieza do protagonista, suas escolhas e a maneira como racionaliza seus atos são filtrados pela lupa do escritor, abrindo um amplo leque analítico. A obra revolve as entranhas psicossociais que inoculam, na rotina de um indivíduo perturbado, metódico e obediente, a lógica do extermínio em escala industrial.Exatamente setenta anos após sua aparição, A morte é meu ofício, em sua primeira edição brasileira, é leitura fundamental numa era em que a morte volta a ser exaltada pela máquina unificada do discurso de ódio, onde Rudolfs contemporâneos são gestados diariamente. Ao dar voz ao carrasco, Merle joga luzes clarividentes sobre a gênese e a experiência do mal. Ao decifrar seus mecanismos, que se revelam universais e atemporais, oferece munição à resistência e apresenta as armas indispensáveis ao bom combate.

Dados

Título: A morte e meu oficio

ISBN: 9786586551754

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23 x 1,7

Páginas: 320

Ano copyright: 2022

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Robert Merle

Tradutor: Arnaldo Bloch

Autor

ARNALDO BLOCH

Arnaldo Bloch (1965, Rio de Janeiro) é jornalista e escritor. Foi repórter e redator na revista Manchete de 1987 a 1993, quando passou a integrar a equipe do jornal O Globo. Em 2007 publicou Os irmãos Karamabloch, livro em que retoma as realizações e os percalços de sua família à frente de uma das maiores organizações de comunicação do país, a Rede Manchete. O clã era chamado de Karamabloch por Otto Lara Resende, uma referência aos atormentados irmãos do clássico de Dostoievski. Tramas labirínticas e personagens que se revelam gradativamente são marcas dos romances anteriores do autor, como Amanhã a loucura (1998) e Talk show (2000).