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Autor: Carlos Heitor Cony
Editora: Gallimard
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Lorsque le journaliste C.H. Cony reçoit à l'hôtel Novo Mundo une enveloppe à son nom, il l'identifie immédiatement comme venant de son père, mort dix ans plus tôt. Même écriture, même odeur, même manière. La simple vue de cette enveloppe déclenche alors une cascade de souvenirs et amène le narrateur à nous plonger dans le Rio de Janeiro des années 30, pour évoquer ce père qui, avec constance et ingénuité, se lance inlassablement dans les entreprises les plus fantastiques : il organise un pèlerinage en train pour aller voir un guérisseur, il part pour l'Italie en bateau faire la promotion d'eaux thermales, il lance un candidat à la présidence de la République, ou bien - c'est son occupation préférée - il fabrique des montgolfières en papier. Pour lui le pire est toujours sûr, mais il l'atteint avec allure. Et il recommence. Dans ce roman débordant d'énergie et de vie, Carlos Heitor Cony nous entraîne dans un maelström de souvenirs où le comique et le burlesque le disputent à l'émotion et au drame. Quasi-Mémoires est un grand roman picaresque et un magnifique hommage de l'écrivain à son père.
Título: Quasi-memoires: quasi-romans
ISBN: 9782070747207
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 20
Páginas: 269
Ano copyright: 1995
Coleção: Du Monde Entier
Ano de edição: 1999
Edição: 1ª
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Carlos Heitor Cony nasceu no Rio de Janeiro em 1926, fez humanidades e curso de filosofia no Seminário de São José. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manuel Antônio de Almeida (em 1957 e 1958) com os romances A Verdade de Cada Diae Tijolo de Segurança. Trabalhou na imprensa desde 1952, inicialmente no Jornal do Brasil, mais tarde no Correio da Manhã, do qual foi redator, cronista e editor. Depois de várias prisões políticas durante a ditadura militar e de um período no exterior, entrou para o grupo Manchete, no qual lançou a revista Ele e Ela e dirigiu as revistas Desfile e Fatos&Fotos. Foi colunista da Folha de S. Paulo e comentarista da rádio CBN. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2000, recebeu, entre outros, os prêmios: Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra, em 1996; Jabuti de 1996, da Câmara Brasileira do Livro, pelo romance Quase Memória; Nacional Nestlé de Literatura de 1997, pelo romance O Piano e a Orquestra; Jabuti de 1997, pelo romance A Casa do Poeta Trágico; Jabuti 2000, concedido ao Romance sem Palavras. Em 1998, o governo francês, no Salão do Livro, em Paris, condecorou-o com a L'Ordre des Arts et des Lettres. Cony faleceu em 5 de janeiro de 2018.