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Jorge Sousa Braga (n. 1957) começou a publicar há cerca de duas décadas e a sua obra poética está quase toda reunida no volume "O Poeta Nu", com excepção de "Seta de Fogo" (1998) e este "A Ferida Aberta", um livro em redor da mulher (título do primeiro poema) ou das mulheres. São poemas carregados de erotismo ("O homem está deitado de / Costas nu. A mulher senta-se // Sobre ele olhando-o de frente / As mãos assentes na cama // Com movimentos para cima e / Para baixo a respira- // Ção cada vez mais fremente"), de corpos na sua plenitude. Outras vezes degradados pela doença (como no poema "Lábios Húmidos": "Recusara a mastectomia e agora / Os seus seios eram uma massa informe // Cheia de locas de pus. A custo / Se adivinhavam os mamilos // Aonde ainda não há muito tempo / Pousavam uns lábios húmidos"), resultado da experiência de Jorge Sousa Braga como médico ginecologista e obstetra. O sexo, origem da vida (a "origem do mundo", diz o autor no título de um outro poema. E atente-se também ao belíssimo poema final, "Diário de bordo" das sensações de um embrião, que se torna feto, que se torna criança recém-nascida), mistério, amor.
Título: A Ferida Aberta
ISBN: 9789723706314
Idioma: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato:
Páginas: 48
Ano copyright:
Coleção: Poesia Inedita Portuguesa
Ano de edição: 2001
Edição: 1ª
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Autor: Jorge Sousa Braga