As religioes no rio

Autor: Joao do Rio
Editora: José Olympio

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Sinopse

"As religiões no Rio" é uma compilação de reportagens publicadas na Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, entre janeiro e março de 1904. O autor - um jovem jornalista chamado João Paulo Coelho Barreto, que acabara de adotar o pseudônimo de João do Rio e que em breve se tornaria um dos mais famosos escritores do país. A obra integra a coleção Sabor Literário - cujo ícone é um cerejinha, o toque especial -, que apresenta aos leitores textos inéditos ou pouco conhecidos de grandes escritores. O Rio, como todas as cidades nestes tempos de irreverência, tem em cada rua um templo e em cada homem uma crença diversa. João do Rio investiga e cataloga maronitas, presbiterianos, metodistas, batistas, adventistas, israelitas, espíritas, cartomantes e até um frei exorcista do morro do Castelo (que, curiosamente, é a única presença católica em toda a obra). Os capítulos mais importantes, no entanto, são os cinco em que o autor estuda os cultos afro-brasileiros - enquadrados até os anos 1930 como infração da lei, sendo inclusive perseguidos pela polícia. Esta edição, comemorativa do centenário de sua publicação, conta com um meticuloso cotejamento entre a primeira edição e os artigos da Gazeta que a originaram.

Dados

Título: As Religioes No Rio

ISBN: 9788503009058

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 13,5 x 21

Páginas: 272

Ano copyright: 2006

Ano de edição: 2015

Edição:

Participantes

Autor: Joao do Rio

Organizador: Joao Carlos Rodrigues

Autor

JOAO DO RIO

João do Rio é o pseudônimo literário de Paulo Barreto, cujo nome completo é João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto. Jornalista, cronista, contista e teatrólogo, João do Rio nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881. Seu pai, o educador Alfredo Coelho, era adepto do Positivismo, e batizou o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja comtista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem. Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio. A princípio, seu objetivo ao adotar um nome genérico era permanecer anônimo. Contudo, foi por meio dessa designação que ele se tornou um marco na crônica urbana carioca. Seguiram-se outras redações de jornais, e João do Rio se notabilizou como o primeiro homem da imprensa brasileira a ter o senso da reportagem moderna. Começou a publicar suas grandes reportagens, que tanto sucesso obtiveram no Rio e em todo o Brasil, entre as quais "As religiões no Rio" e inquérito "Momento literário", ambos reunidos depois em livros. Nos diversos jornais em que trabalhou, ganhou enorme popularidade, consagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 1912, no Teatro Municipal. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 7 de maio de 1910. Faleceu em 23 de junho de 1921.