Home › Livros › Literatura e Ficção › Literatura Estrangeira
Autor: Antonio Vieira
Editora: Editions Allia
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 9 dias úteis.
R$ 60,90
em até 3x sem juros
“Les voleurs ne sont pas seulement ceux qui arrachent les bourses, ou épient les baigneurs pour leur prendre leurs vêtements. Les voleurs qui méritent plus proprement et plus dignement ce titre sont ceux à qui les rois confient leurs armées et leurs légions, le gouvernement des provinces ou l’administration des villes, ceux qui, par la ruse ou par la force, volent et dépouillent les peuples. Certains voleurs volent un homme, ceux-ci volent des villes et des royaumes ; ceux-là dérobent à leurs risques et périls, ceux-ci sans crainte ni danger ; ceux-là, s’ils volent, sont pendus, ceux-ci volent et pendent.” Antonio Vieira (1608-1697) était considéré par Pessoa comme “le plus grand artiste de la langue portugaise”. Tour à tour prédicateur et conseiller politique, ambassadeur à travers l’Europe et missionnaire aux confins du Brésil, Vieira n’aura eu de cesse de défendre la liberté des Indiens et de critiquer la Sainte Inquisition. Son oeuvre comprend des centaines de sermons et de lettres, des traités théologiques et politiques, ainsi que de grands textes prophétiques. Prêché par Vieira en 1655, ce sermon prend comme point de départ la figure du Bon Larron, pauvre voleur que le Christ emmena avec lui au Paradis. Vieira oppose celui-ci à ceux qui sont à ses yeux les véritables malfaiteurs : les puissants, et notamment les hommes politiques corrompus, qui détournent les fonds publics, ruinant ainsi le royaume et faisant le malheur des populations. Un texte aux résonances éminemment contemporaines, écrit dans une langue somptueuse.
Título: Sermon Du Bon Larron
ISBN: 9782844851017
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 10 x 17
Páginas: 83
Ano copyright: 2002
Coleção:
Ano de edição: 2002
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Autor: Antonio Vieira
Antônio Vieira (Lisboa, 06/02/1608 — Salvador, 18/07/1697). Em 1616 sua família transferiu-se para Salvador (Bahia). Estudou no colégio jesuíta e entrou na Companhia de Jesus em 1623. D. João IV nomeou-o pregador régio em 1644 e de 1646 a 1650 ocupou-o em diversas embaixadas na França, Inglaterra, Holanda e Roma. De 1652 a 1661 foi Superior e Visitador das missões do Maranhão e Pará. Entre 1658 e 1660 redigiu o Regimento das Aldeias. O estatuto interno das missões portuguesas da Companhia de Jesus no Maranhão, Pará e Amazonas vigorou durante um século. Em seguida a uma revolta dos colonos, foi desterrado para o Porto em 1662 e denunciado à Inquisição por causa de seus escritos, sobretudo Esperanças de Portugal, quinto império do mundo. Para retirar a censura jurídica, apelou a Roma. Aí deslumbrou a corte pontifícia com sermões e discursos, e persistiu no combate contra o estilo da Inquisição portuguesa. Voltou para a Bahia em janeiro de 1681 e preparou suas obras para a publicação (Sermões e Chave dos profetas). Diplomata, reformador social, apóstolo e protetor dos índios, administrador, pregador e literato, com a palavra falada e escrita, sustentou ásperas batalhas a favor da pátria, da liberdade dos índios e dos cristãos novos. Vieira foi uma das maiores figuras do pensamento luso-brasileiro do século XVII. Pregava com a mesma facilidade, compreensão, elevação e beleza formal a escravos negros de um engenho de açúcar, a índios de catequese nas ribeiras do Amazonas, em momentos de crise nacional - despertando as consciências contra a invasão holandesa de Pernambuco e a castelhana de Alentejo - e sentia-se à vontade nos púlpitos da Bahia, do Maranhão, da capela real de Lisboa e da corte pontifícia de Roma.