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Autor: Mario de Andrade | Newton Freitas
Editora: EDUSP
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A Coleção Correspondência Mário de Andrade forma, na palavra de seus coordenadores, o conjunto mais representativo da epistolografia brasileira do século XX, no que tange à discussão de projetos estéticos e aos arquivos da criação que desnudam o artefazer de poetas, ficcionistas, artistas plásticos e músicos. Este sexto volume reúne a correspondência de Mário de Andrade com Newton Freitas entre os anos de 1940 e 1945, sendo que a última carta da obra foi escrita por Mário em 15 de fevereiro. Trata-se da relação entre o escritor maduro, já consagrado, com o jornalista cultural exilado do país, residindo em Buenos Aires depois de uma temporada em Montevidéu, para onde se mudou fugindo do Estado Novo por sua relação com o Partido Comunista Brasileiro. O volume é composto pelo ensaio introdutório de Raúl Antelo, as cartas, e um apêndice com os relatos inéditos La bodega e La Colonia, de Newton Freitas, escritos no exílio em Montevidéu.
Título: Correspondencia: Mario De Andrade & Newton Freitas
ISBN: 9788531416125
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 18 x 25 x 1,9
Páginas: 328
Ano copyright:
Coleção: Correspondencia - Vol. 6
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Mário de Andrade nasceu em São Paulo no ano de 1893. Intelectual de uma riqueza impressionante, foi poeta, contista, romancista, musicólogo, cronista, esteta, epistológrafo, crítico de artes, de literatura, além de folclorista; tendo exercido enorme influência nas gerações que lhe sucederam. Em 1917, publicou seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral, intitulado Há uma gota de sangue em cada poema, uma espécie de ensaio para 1922, quando participaria da Semana de Arte Moderna de São Paulo, movimento que mexeria com as bases da arte brasileira. No entanto, foram as inovações formais de outra obra poética sua, Pauliceia desvairada, publicada justamente em 1922, que o consolidaram como um dos maiores poetas da literatura brasileira. O célebre “Prefácio interessantíssimo”, texto de abertura da obra, tornou-se emblemático do movimento modernista no Brasil, podendo ser lido também como uma espécie de manifesto da poesia andradiana. A estreia de Mário como romancista se dá com Amar, verbo intransitivo (1927), livro bem-recebido pelos escritores modernistas, mas criticado pela intelectualidade tradicional, que estranha a temática ousada e censura certo desrespeito às regras gramaticais. Nesse texto, já se antecipa o experimentalismo de linguagem radicalizado em Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de 1928, verdadeiro marco do modernismo brasileiro e uma das narrativas mais singulares de nossa literatura. Nesta obra, Mário de Andrade potencializa o uso literário da linguagem oral e popular e mistura folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil, como se fizessem parte de uma unidade nacional. Morreu em 1945, aos 52 anos, deixando um vazio nas Letras e mais de vinte livros publicados.