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Autor: Friedrich Nietzsche
Editora: Gallimard
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Qu'exige un philosophe, en premier et dernier lieu, de lui-même ? De triompher en lui-même de son temps, de se faire "intemporel". Sa plus rude joute, contre quoi lui faut-il la livrer ? Contre tout ce qui fait de lui un enfant de son siècle. Fort bien ! Je suis, tout autant que Wagner, un enfant de ce siècle, je veux dire un décadent, avec cette seule différence que, moi, je l'ai compris, j'y ai résisté de toutes mes forces. Le philosophe, en moi, y résistait. Ma préoccupation la plus intime a toujours été, en fait, le problème de la décadence, - et j'ai eu, à cela, mes raisons. "Bien et mal" : ce n'est qu'un cas particulier de ce problème. Si l'on s'est exercé la vue à déceler les signes du déclin, on comprend aussi la morale, - on comprend ce qui se dissimule sous les plus sacrés de ses noms et de ses formules de valeur : la vie appauvrie, le vouloir-mourir, la grande lassitude. La morale dit non à la vie. Pour entreprendre une telle tâche, il me fallait de toute nécessité m'imposer une dure discipline : prendre parti contre tout ce qu'il y avait en moi de malade, y compris Wagner, y compris Schopenhauer, y compris tous les modernes sentiments d'"humanité"... Mon expérience la plus marquante fut une guérison. Wagner n'est qu'une de mes maladies.
Título: Le cas wagner / nietzsche contre wagner
ISBN: 9782070326594
Idioma: Francês
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 18
Páginas: 165
Ano copyright: 1970
Coleção: Folio Essais - Vol. 169
Ano de edição: 2004
Edição: 2ª
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Autor: Friedrich Nietzsche
Organizador: Giorgio Colli | Mazzino Montinari
Tradutor: Jean-Claude Hemery
Friedrich Wilhelm Nietzsche (Roecken, 1844-1900) foi um dos mais importantes filósofos do século XIX. De genialidade precoce, aos dez anos já fazia suas primeiras composições musicais e aos quatorze tornou-se professor numa Escola Rural. Estudou Filologia e Teologia nas Universidades de Bonn e Leipzig e, aos vinte anos, conheceu a obra do filósofo Schopenhauer, uma de suas maiores influências. Com apenas vinte e quatro anos foi chamado para a cadeira de Língua e Literatura Grega na Universidade da Basiléia, na Suíça. Ocupou-se também da disciplina de Filologia Clássica e foi professor durante dez anos. Em 1872, publicou seu primeiro livro, O nascimento da tragédia, ensaio que viria a se tornar um clássico na história da estética. Humano, demasiado humano, foi publicado em 1878, época em que as dores que o filósofo já sentia há algum tempo, começam a progredir. “De dor e cansaço estou quase morto”, escreve numa carta a uma amiga. Escreveu várias obras de ensaios e aforismos, até o início de 1889, quando enlouqueceu: A gaia ciência (1882), Assim falou Zaratustra (1883-1885), sua obra-prima, e Ecce homo e O Anticristo (ambas de 1888). Deixou também milhares de páginas de anotações, publicadas postumamente. Nietzsche exerceu (e continua a exercer) profunda influência sobre o pensamento e a literatura ocidentais.