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“O desenvolvimento do Mancirismo assinalou uma ruptura das mais profundas na história da arte, e sua redescoberta envolve uma ruptura análoga em nossos dias. Na verdade, a crise que levou o mundo moderno a accitar o Maneirismo foi mais profunda do que a crise do Renascimento, que lhe deu origem. O Maneirismo marcou uma revolução na história da arte e criou padrões estilísticos inteiramente novos; e esta revolução consistiu no fato de que pela primeira vez a arte se afastou deliberadamente da natureza.”As origens da arte moderna ligam-se inequivocamente à revolução descrita por Arnold Hauser em seu livro essencial para a avaliação da amplitude deste movimento. Expressionismo, Surrealismo e Arte Abstrata, entre outras correntes, prepararam retrospectivamente uma nova compreensão do Maneirismo. E a revalorização daí decorrente importou em uma guinada ainda mais violenta no rumo da história das idéias do que a provocada pela convulsão do quadro renascentista, em cujas fendas floresceu a visão maneirista.Tratando do problema em todas as suas variações históricas e temáticas, sem omitir qualquer das áreas onde o fenômeno se apresentou. Arnold Hauser, como sempre em suas obras, não se restringe à história da arte. Na Primeira Parte, além de o panorama científico e cultural, as mudanças sociais e econômicas, os movimentos religiosos e as idéias políticas que geraram a nova posição artística, analisa ainda o papel que nela tiveram fatores como o narcisismo e a alienação. Na Segunda Parte, traça a história do movimento maneirista na Itália e em outros países, considerando não apenas as obras específicas, com a ajuda de 322 reproduções, mas também as principais figuras da literatura no Maneirismo na Itália, Espanha, França e Inglaterra. Na Terceira Parte, estabelece um paralelo com a arte e a literatura, de Baudelaire a Kafka, fixando as repercussões hodiernas da Maniera, como concepção, visão e expressão.
Título: Maneirismo: A Crise Da Renascença E O Surgimento Da Arte Moderna
ISBN: 9788527303569
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 18,5 x 20,5
Páginas: 464
Ano copyright: 2007
Coleção: Stylus - Vol. 2
Ano de edição: 2007
Edição: 2ª
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J. Guinsburg, ou Jacob Guinsburg, ou ainda Jaco Guinsburg, (Rîscani, 1921) nasceu na Bessarábia, hoje território da Moldávia. Emigrou para o Brasil com seus pais em 1924, com três anos de idade. Professor de Estética Teatral e Teoria do Teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Guinsburg é considerado um dos grandes teóricos do teatro brasileiro, sendo também tradutor e editor de mais de uma centena de importantes obras de estética, teoria e história das artes e do teatro. É o mais importante especialista em teatro russo e em língua iídiche no Brasil. É autor de Stanislávski e o Teatro de Arte de Moscou, Dicionário do Teatro Brasileiro, Aventuras de uma Língua Errante: Ensaios de Literatura e Teatro Ídiche, Stanislávski, Meierhold e Cia., Da Cena em Cena, além de tradutor de obras de Diderot, Lessing, Nietzsche, entre outras. Guinsburg faleceu em 21 de outubro de 2018, aos 97 anos.