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Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Sistema Solar
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Esta edição reúne textos em prosa de Gustave Flaubert, Oscar Wilde e Guillaume Apollinaire que cumprem, ao serempostos por esta ordem, uma aceitável sucessão cronológica nas suas narrativas. Flaubert demora-se nas horas que precedem ofestim onde Salomé executa a dança premiada com a decapitação do Baptista, escolhendo embora como centro da intriga asua mãe Herodíade, e fazendo de Salomé não mais do que o seu prolongamento físico, capaz de reacender no decrépito Herodes Antipas a maléfica memória da sua já morta paixão; OscarWilde escolhe para o seu texto teatral esse mesmo festim, fazendo Salomé perecer por decisão de um Herodes profundamente chocado com o acto que a palavra de tetrarca obrigou aconsumar; Apollinaire imagina Salomé depois da sua dança,imagina-a levada para fora da Judeia por um procônsul romano, e destina-a a um final irónico onde a sua cabeça mortaparece repetir visualmente o que ela própria impôs ao profetaque a não quis amar. […]A este conjunto foram ainda associados três textos portugueses, de Mário de Sá-Carneiro, Eugénio de Castro e FernandoPessoa, que em tempos muito impressionados por orientalismos trouxeram às letras portuguesas a perversa bailarina dosEvangelhos. Nem o soneto de Sá-Carneiro nem o poema deEugénio de Castro podem considerar-se momentos altos entreos que tiveram a figura de Salomé como centro; e os fragmentos de Fernando Pessoa deixam em aberto todas as hipótesessobre a qualidade do texto como matéria verbal destinada auma representação dramática.
Título: Salome Salomes
ISBN: 9789895680559
Idioma: Português (PT)
Encadernação: Brochura
Formato: 20,5 x 14,5
Páginas: 168
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
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Selo:
Código:
Autor: Gustave Flaubert | Oscar Wilde | Guillaume Apollinaire | Mario Sa-Carneiro | Eugenio de Castro | Fernando Pessoa
Tradutor: Anibal Fernandes
Fernando (António Nogueira) Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa. Em 1912, publicou seu primeiro artigo, "A nova poesia portuguesa sociologicamente considerada", na revista A Águia. Em 1914, escreveu os primeiros poemas dos heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, aos quais daria personalidades complexas. Sob o nome de Bernardo Soares, Fernando Pessoa escreveu os fragmentos mais tarde reunidos em O livro do desassossego. No ano seguinte, com escritores como Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro, lançou a revista de poesia de vanguarda Orpheu, marco do modernismo em Portugal e que daria grande projeção ao poeta. O único livro de poesia em português que publicou em vida foi Mensagem (1934), marcado pela visão mística e simbólica da história lusa. Fernando Pessoa morreu em 1935, em Lisboa.