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Autor: Seneca
Editora: L&PM Pocket
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As cartas de Sêneca a Lucílio (Epistolae morales ad Lucilium) são consideradas a grande obra-prima do filósofo latino. Aprendendo a viver é uma seleção de 29 textos desses 124 que Sêneca redigiu nos seus anos finais, entre 63 d.C. e 65 d.C., e apresenta uma síntese dos princípios de sabedoria, virtude e liberdade que o pensador perseguiu em vida.Influenciado pela escola estóica e também pelos ideais epicuristas, Sêneca refletiu sobre as mais profundas contradições da condição humana, questionamentos universais, que acompanham a sociedade desde o início da Era Cristã até a atualidade. Sua filosofia aborda a busca da felicidade, o medo da morte, as desilusões, a amizade e levanta uma das principais questões dos nossos dias: como conjugar qualidade de vida e tempo escasso. Leitores do século XXI serão surpreendidos por lições como: “A duração de minha vida não depende de mim. O que depende é que não percorra de forma pouco nobre as fases dessa vida; devo governá-la, e não por ela ser levado.”; “O defeito maior da vida é ela não ter nada de completo e acabado, e o fato de sempre deixarmos algo para depois.” Ou ainda: “Não deixemos nada para mais tarde. Acertemos nossas contas com a vida dia após dia”. As cartas de Sêneca fazem parte de uma longa tradição do gênero epistolar, e se distinguem das cartas comuns por não se destinarem à comunicação de natureza pessoal ou familiar, aproximando-se mais da crônica histórica. É comum ao gênero a presença de um interlocutor para desenvolver a filosofia por meio do diálogo. No caso de Lucílio, não há confirmação de que ele tenha existido.
Título: Aprendendo a viver: cartas a lucilio
ISBN: 9788525417183
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 11 x 18
Páginas: 144
Ano copyright: 2007
Coleção: L&Pm Pocket - Vol. 662
Ano de edição: 2008
Edição: 1ª
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Lucius Aneus Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como "Sêneca o Jovem", era filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia. Por problemas de saúde viajou para o Egito, onde ficou até se curar. Quando regressou a Roma, iniciou sua carreira como orador e advogado, participando ativamente da vida política, e logo chegou ao Senado. Envolvido em um processo por causa de uma ligação com Júlia Livila, sobrinha do imperador Cláudio, foi exilado na Córsega durante os anos de 41 a 49. No exílio dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre eles Consolationes, em que expôs os ideais estóicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranquilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação. Perdoado por interferência de Agripina, sobrinha do imperador, voltou para Roma no ano de 49 e, no ano seguinte, foi nomeado pretor. Com a morte de Cláudio em 54, escreveu a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii, contra o ex-imperador. Com Nero, filho de Agripina, nomeado imperador, tornou-se seu principal conselheiro e orientador político. Com o avanço dos delírios de Nero e a execução de Agripina em 59, Sêneca, depois de condescender um pouco com os maus instintos de Nero, retirou-se da vida pública em 62, passando a se dedicar exclusivamente a escrever e defender sua filosofia. No ano de 65, foi acusado de participar na conjuração de Pisão, recebendo de Nero a ordem de suicídio, que executou em Roma, no mesmo ano. Sêneca escreveu oito tragédias, que foram uma espécie de modelo no Renascimento, e inspirou o desenvolvimento da tragédia na Europa. No entanto, seu maior sucesso foram os seguintes tratados de moral: Sobre a brevidade da vida, Da felicidade e Da clemência.