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Autor: Graciliano Ramos
Editora: Antofagica
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Noventa anos após a primeira edição de S. Bernardo, a Antofágica publica um dos melhores romances de Graciliano Ramos, com 58 artes inéditas em acrílica de Adriana Coppio. Decidido a retornar para a propriedade de S. Bernardo, onde um dia trabalhou, Paulo Honório se envolve em uma série de negociações espúrias para adquirir as terras de seu antigo patrão. Com seus conhecimentos, consegue fazer a fazenda decadente se tornar lucrativa e se converte em um rico proprietário rural. Paulo Honório passa, então, a narrar sua trajetória, permeada por um passado de miséria, uma busca solitária pela sobrevivência e um presente de amarguras. A partir do que conta e do que esconde em sua autobiografia, o leitor é convidado a refletir como uma vida agreste pode corroborar ásperas visões de mundo – e como alguns encontros podem desestabilizar certezas. A edição da Antofágica traz uma apresentação do premiado escritor Itamar Vieira Junior, autor dos romances Torto arado e Salvar o fogo. Nos posfácios, o autor Patrick Torres analisa Paulo Honório, um protagonista em crise; Susana Souto, professora e pesquisadora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Alagoas, investiga a riqueza de perspectivas do romance; e o pesquisador Bruno Alvarenga nos convida a desfrutar de um percurso sobre o estilo de Graciliano. Tudo isso junto ao olhar de Adriana Coppio, que assina as artes do livro. E mais: o QR Code na cinta direciona a duas videoaulas disponíveis no YouTube com Rafael Julião, doutor em Literatura brasileira pela UFRJ.
Título: S. Bernardo
ISBN: 9786580210701
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 14 x 21,2 x 2,2
Páginas: 332
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
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Graciliano Ramos de Oliveira nasceu em 1892, na cidade de Quebrangulo, em Alagoas. Foi criado no sertão de Pernambuco e, aos 7 anos, morando em Viçosa, passa a estudar no Internato Alagoano, onde publica sua primeira obra, o conto Pequeno Pedinte. Em 1905, morando em Maceió, dedica-se ao estudo do inglês, do francês, e do italiano. Aos 17 anos, sob o pseudônimo Almeida Cunha, publica o soneto Céptico. Aos 18 anos se muda para Palmeira dos Índios, onde ajuda o pai em sua pequena loja de tecidos. Entre l914 e 1915, então no Rio de Janeiro, trabalha como revisor nos jornais Correio da Manhã, A Tarde e O Século, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira). De volta a Palmeira dos Índios, assumiu a prefeitura em 1928, experiência que lhe ofereceu material para o primeiro romance, Caetés, publicado em 1933. Em 1930 renuncia ao cargo, sendo em seguida nomeado diretor da Imprensa Oficial do Estado, de onde se demite em dezembro de 1931 por motivos políticos. No ano seguinte começa a colocar no papel, seu segundo romance, São Bernardo. Em 1933 foi nomeado diretor de Instrução Pública de Alagoas - cargo correspondente ao de secretário de Estado da Educação -, permanecendo até 1936. Por conta do que, na época, foi chamado "ideias extremistas", foi detido e preso em vários presídios do Rio de Janeiro. Seu drama e dos companheiros de cadeia foram relatados em Memórias do cárcere, publicado postumamente em 1953. Em 1936 lançou Angústia, considerado seu romance mais complexo. Em 1938 escreve o livro que se tornaria sua obra-prima, Vidas secas, seu quarto e último romance, voltado para o drama social e geográfico de sua região - melhor expressão de seu estilo, com ênfase regionalista. Um dos maiores romancistas da história da literatura brasileira e latina, Mestre Graça, como era carinhosamente tratado, morreu no Rio de Janeiro, em 1953, aos 61 anos.