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Autor: Marc Bloch
Editora: Zahar
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Fuzilado pelos nazistas em 16 de junho de 1944 próximo a Lyon, Marc Bloch deixava inacabado um livro de metodologia, Apologia da História ou O Ofício de Historiador, - publicado pela primeira vez em 1949 por Lucien Febvre. Esta nova edição da obra póstuma de Marc Bloch, organizada e anotada por seu filho primogênito Étienne, apresenta o texto em sua integralidade e sem modificação alguma. Inclui também o prefácio de Jacques Le Goff à edição francesa e uma apresentação à edição brasileira, feita pela professora Lilia Moritz Schwarcz.Como ponto de partida, Marc Bloch aproveita a interrogação de um filho que lhe pergunta para que serve a história. Essa confidência familiar já revela de saída o cerne de uma de suas convicções: a obrigação de o historiador difundir e esclarecer. Ele deve, nas palavras do autor, saber falar, no mesmo tom, aos doutos e aos estudantes. Nem que fosse por essa única afirmação, Apologia da História permanece hoje em dia - quando o jargão hermético invadiu tantos livros de história - de uma atualidade espantosa. Este livro inacabado é um ato completo de história.Jacques Le Goff
Título: Apologia da historia ou o oficio de historiador
ISBN: 9788571106093
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 16 x 23
Páginas: 160
Ano copyright: 1993
Coleção:
Ano de edição: 2001
Edição: 1ª
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Marc Bloch (1886 -1944), historiador francês nascido em Lyon, foi durante muitos anos professor de História medieval na Universidade de Estrasburgo, antes de assumir a cadeira de História econômica na Sorbonne, em 1936. Atuou na Primeira Guerra Mundial, tendo sido condecorado com a Croix de Guerre, a Medalha Militar e da Legião de Honra. Em 1939, aos 53 anos de idade, se ofereceu para o serviço ativo na Segunda Guerra Mundial. Depois da queda da França em 1940, foi para o Sul, onde lecionou nas universidades de Clermont Ferrand e Montpellier. Quando o Sul também foi ocupado, juntou-se à Resistência. Capturado pela Gestapo, foi torturado e finalmente baleado e morto em 16 de junho de 1944. Ficou conhecido por seus estudos pioneiros sobre a história rural francesa e a sociedade feudal, e por sua obra póstuma The historian’s craft. Foi co-fundador da Escola dos Annales, a qual sua contribuição com os estudos da história social francesa rendeu uma reputação que se estendeu para além da Europa. Sua metodologia, assim como a de seus colegas, consistia em não se limitar ao estudo de documentos escritos, mas considerar materiais artísticos, arqueológicos e até mesmo a numismática. Defensor ainda da singularidade das ciências humanas, buscou a utilização permanente do método comparativo e fomentou entre os historiadores o trabalho multidisciplinar e colaborativo.