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Autor: Zygmunt Bauman
Editora: Zahar
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Desde o início dos tempos, pessoas batem às portas de outras, fugindo de seus países em função da violência da guerra ou da brutalidade da fome. Para as que estão do lado de dentro, esses hóspedes indesejados são sempre estranhos, e estranhos tendem a gerar medo e ansiedade. Hoje nos confrontamos com uma forma extrema dessa dinâmica histórica, o noticiário inundado por relatos de uma “crise migratória” que avança sobre a Europa. Essa tensão dá origem a um verdadeiro “pânico moral”: o medo de que algo terrível possa ameaçar o bem-estar da sociedade. Neste livro breve e atual, Zygmunt Bauman analisa as origens, os contornos e o impacto desse pânico moral. Disseca, em suma, o pavor provocado pelas migrações e o processo de desumanização dos recém-chegados. Mostra também como políticos têm explorado os temores e ansiedades que se generalizaram, especialmente entre os que já perderam muito – os excluídos e os pobres locais. Bauman afirma ainda que a política de separação é equivocada. Pode trazer algum alívio temporário, nos isolando das irritantes diferenças, mas a longo prazo se destina ao fracasso. E alerta: humanidade está em crise − e não existe outra saída senão a solidariedade entre os seres humanos. Em vez de muros, precisamos construir pontes.
Título: Estranhos a nossa porta
ISBN: 9788537816103
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 120
Ano copyright: 2017
Coleção:
Ano de edição: 2017
Edição: 1ª
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Zygmunt Bauman nasceu em 1925, na Polônia. Sociólogo, iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Logo em seguida emigrou da Polônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da Universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Responsável por uma prodigiosa produção intelectual, recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Professor emérito das universidades de Varsóvia e Leeds, tem mais de trinta livros publicados no Brasil, com enorme sucesso de público, dentre os quais destacam-se Amor Líquido, Globalização: as Consequências Humanas e Vidas Desperdiçadas. Zygmunt Bauman morreu em 9 de janeiro de 2017, em Leeds, na Inglaterra, aos 91 anos.