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Autor: Vários (ver informações no detalhe)
Editora: Penguin - Companhia
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A campanha pela abolição foi mais longa e arriscada do que em geral se imagina, envolvendo muita ação e política, mas nunca prescindiu da propaganda escrita. Os textos aqui reunidos resgatam essa imensa mobilização, tão distante da idílica imagem da canetada da “princesa redentora”.De 1868 a 1888, centenas de homens e mulheres se engajaram em ações antiescravistas, criando associações civis, fazendo viagens de propaganda, promovendo eventos artísticos, lançando candidaturas eleitorais e pensando rotas de fugas para os cativos. Também escreveram um sem-número de poemas, romances, peças, artigos… e panfletos — dois dos quais coligidos neste volume.Produzidos no calor do momento e publicados em 1883, ano de grande aceleração da mobilização abolicionista, esses textos defendem o fim do trabalho escravo. O primeiro, de Joaquim Nabuco, ganhou muitas edições subsequentes, tornando-se um clássico. Ficou conhecido por “O abolicionismo”, ainda que originalmente tenha sido publicado como “Reformas nacionais: o abolicionismo”, título recuperado aqui.O segundo é assinado por André Rebouças e José do Patrocínio, outras duas figuras resplandecentes da campanha abolicionista. O “Manifesto da Confederação Abolicionista”, nunca republicado, apresenta as questões debatidas por quinze associações abolicionistas do Rio de Janeiro, reunidas em assembleia em maio de 1883.Obras abertas a interpretações, estes Panfletos abolicionistas são documentos de uma época, mas ainda falam de um Brasil que, em muitos pontos, permanece o mesmo.
Título: Panfletos Abolicionistas
ISBN: 9788582851975
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 21 x 1,6
Páginas: 328
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2024
Edição: 1ª
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Idioma:
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Autor: Joaquim Nabuco | Andre Rebouças | Jose do Patrocinio
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em 1849 em Recife, filho de José Tomás Nabuco de Araújo e Ana Benigna de Sá Barreto. Passou a infância no engenho Massangana, de propriedade de seus padrinhos, onde travou contato íntimo com a sociabilidade da escravidão nordestina, ligada à produção do açúcar. Ainda em criança mudou-se para o Rio de Janeiro, onde os pais passaram a residir e onde ele fez seus primeiros estudos. Em 1866, em São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito, e dois anos depois voltou ao Recife, onde se graduou. São desta época seus primeiros textos sobre a escravidão e suas atuações iniciais como advogado. Teve a coragem de defender, então, o escravo Tomás, acusado de assassinato. Em 1870, voltou ao Rio de Janeiro, onde iniciou carreira no jornalismo e trabalhou como advogado no escritório do pai. Logo, porém, abandonou a advocacia, para viajar à Europa e aos Estados Unidos. Em 1878, eleito deputado por Pernambuco, deu início à campanha pelo Abolicionismo. Derrotado na eleição seguinte, voltou à Europa. Em Londres, escreveu O abolicionismo, publicado em 1883, e colaborou com artigos em jornais brasileiros. Retornou ao Brasil no ano seguinte e retomou a campanha abolicionista, com textos publicados na imprensa, como "O erro do Imperador" e "O eclipse do abolicionismo". Em 1888, estava ao lado da princesa Isabel quando da assinatura da Lei Áurea. Ainda se reelegeu deputado, mas a Proclamação da República o afastou da política por cerca de dez anos. Manteve-se monarquista convicto até se reaproximar da vida pública republicana, como diplomata, na virada do século. Na Inglaterra, para onde voltou em 1892, escreveu Balmaceda (1895), sobre a guerra civil do Chile, e Um estadista do Império (1896), sobre seu pai, o senador Nabuco de Araújo, livro que é considerado sua obra máxima. Ao lado do amigo Machado de Assis, estava entre os fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1896 e 1897. Em 1899, defendeu o Brasil na disputa com a Inglaterra pelos limites da Guiana Inglesa. No ano seguinte, publicou Minha formação e deu seguimento à carreira diplomática, servindo em Londres. Foi o primeiro embaixador brasileiro em Whashington, Estados Unidos, onde veio a falecer em 1910.