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Autor: Hilda Hilst
Editora: L&PM Pocket
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"Contra o totalitarismoEnsaio biobibliográfico de Leusa AraújoApresentação de Carlos Eduardo dos Santos Zago“Há, em Hilda Hilst, uma recusa do outro e, ao mesmo tempo, a vontade de se ‘despejar’ nele, de nele encontrar algo de si mesma.”Anatol RosenfeldHilda Hilst (1930-2004), mais conhecida como poetisa e romancista, experimentou vários gêneros literários – inclusive o drama. Sua obra dramatúrgica abrange oito peças escritas no breve período de 1967 a 1969, quando já se dedicava inteiramente à literatura. Os textos ecoam o espírito da época – principalmente a experiência das ditaduras militares que tomaram a América Latina.Em “O rato no muro”, de 1967, em um convento isolado, as freiras são chamadas não por nomes, mas por letras, e vivem um dia a dia de culpabilização e penitência. A autoridade da madre superiora reina suprema, até que a irmã H resolve questionar o status quo e promover o diálogo. Já “O auto da barca de Camiri”, escrita no ano seguinte, propõe uma alegoria sobre a justiça, com a encenação kafkiana do julgamento de um herói popular, inspirado na figura histórica de Che Guevara.Enfim toda a pungência dramática da autora disponível aos leitores brasileiros."
Título: Teatro Completo Vol.3: O Rato No Muro E O Auto Da Barca De Camiri
ISBN: 9786556660837
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 10,7 x 17,8 x 0,6
Páginas: 128
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2023
Edição: 1ª
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Autor: Hilda Hilst
Hilda Hilst nasceu em 1930, em Jaú. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Hilda Hilst publicou seu primeiro livro de poesia, Presságio, em 1950 e, a partir de 1954, passou a se dedicar integralmente à produção literária. Entre 1955 e 1962, publicou diversas obras de poesia, entre elas Balada do festival e Ode fragmentária. Ainda nesta época, seus versos serviram de inspiração para Adoniran Barbosa, que compôs as músicas Quando te achei e Quando tu passas por mim, baseado nos poemas do livro Trovas de muito amor para um amado senhor. Entre 1965 e 1966 transferiu-se para Campinas, onde passou a morar na "Casa do Sol", construção próxima à fazenda de sua mãe e que foi freqüentada por artistas de diversas áreas. Em 1968 escreveu peças teatrais, como O visitante e O novo sistema. Em 1992, passou a colaborar como cronista no "Caderno C", do jornal Correio Popular, de Campinas, onde permaneceu até 1995. Dentre as diversas obras da autora, destacam-se A obscena senhora D, Bufólicas, Fluxo-floema, seu primeiro livro de ficção, e a trilogia obscena composta pelos títulos O caderno rosa de Lori Lamby, Contos d'escárnio/Textos grotescos e Cartas de um sedutor. Além do Prêmio Moinho Santista pelo conjunto da obra poética, recebido em 2002, Hilda Hilst foi agraciada com o Prêmio Anchieta de Teatro pela peça O verdugo, em 1969; com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria "Melhor livro do ano" em 1977, por Ficções; com o Grande Prêmio da Crítica pelo conjunto da obra, também da APCA, em 1981; e ainda com o Prêmio Jabuti por Rútilo nada, em 1994, entre outros. Hilda Hilst faleceu em 4 de fevereiro de 2004, em Campinas.