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Organizador: Ananda Luz | Isabel Malzoni
Editora: CAIXOTE
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PREVISÃO DE POSTAGEM: 19/07/2025
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A ideia deste livro-manifesto nasceu durante a produção de outra obra, Eu devia estar na escola (Editora Caixote, 2024), e teve a mesma força e motivação: a escuta de tantas coisas importantes que crianças e adolescentes têm a dizer.Para o primeiro livro, relatos e desenhos foram costurados a fim de narrar suas percepções sobre o que acontece na região da Maré, no Rio de Janeiro, e o que eles sentem nos dias de operações policiais — que são intervenções realizadas em determinado território, em caráter extraordinário, para investigar ou coibir atos ilícitos.Em diálogo com a Redes da Maré, instituição que atua diretamente no combate às distintas violações de direitos dos moradores das 15 favelas da região, e com a pesquisadora Adelaide Rezende, ouvimos, em 2023, 250 crianças e jovens para o Eu devia estar na escola. Mas logo no início desse trabalho de escuta e registro, ficou claro rapidamente quão importante seria trazer para o debate a complexidade do que é viver naquela região. Em nossos encontros, as conversas iam além dos tristes relatos das violências e das operações policiais, e cresceu o desejo de registrar os sonhos, as potências, os anseios e, principalmente, o que seria, para elas, inegociável para viver uma boa vida.Como parte do processo de feitura do primeiro livro, surgiu a oportunidade de acompanhar de perto, durante alguns meses, o trabalho da equipe da Redes da Maré responsável por produzir o 2o Congresso Falando Sobre Segurança Pública com Crianças e Jovens da Maré. O “Congressinho”, como foi carinhosamente apelidado, aconteceu em 5 de dezembro de 2023, nas vésperas do Congresso Internacional de Segurança Pública da Maré — este para adultos.Foi a partir dos encontros preparatórios para o Congressinho, e das emocionantes reflexões das crianças e dos adolescentes acerca de seus próprios direitos, que nasceu a ideia de produzir o manifesto poético publicado neste livro: um texto coletivo que reunisse os direitos que consideram essenciais — o manifesto — e que fosse impossível ignorar — é aí que entra a poesia.Proposta amplamente aceita pelos grupos, começamos a levar aos nossos encontros as oficinas e os registros sobre o tema que havia nos conduzido até ali, mas também a inquietante pergunta: “Para crescer e ser feliz, é preciso o quê?”.Ouvimos cada uma das crianças e dos jovens, registramos suas colocações, trouxemos questionamentos, convidamos os participantes a priorizar e presenciamos, comovidas, ao acolhimento coletivo de cada uma das dores e preocupações trazidas às conversas.É lindo pensar juntos em um futuro melhor, embora possa ser sofrido também relembrar o que dói. É imenso convidar cada criança e cada adolescente para falar do sonho coletivo. Isso porque, com tanta violência, muitas vezes, a possibilidade de sonhar um lugar melhor escapa. E quem são as crianças e jovens que têm garantido o direito a sonhar com o futuro?Por fim, o texto coletivo foi organizado a partir das falas dos participantes, honrando suas palavras. Nada disso teria sido possível sem a disponibilidade deles em compartilhar suas reflexões, assim como sem a prática que eles têm de pensar politicamente — uma habilidade que devem a educadores empenhados e a projetos sociais que atuam no território, como a Redes da Maré.Esse texto foi submetido aos participantes; o processo de feitura deste livro foi, portanto, um exercício de escuta, de registro e, novamente, de escuta.Foi depois de obter a aprovação deles, que entendemos ter outro livro em mãos, o qual carregava as reivindicações manifestadas por cada criança e adolescente, tão corajosos e conscientes. Mais corajosos e conscientes, inclusive, do que muitos adultos, que não assumem para si a obrigação de proteger todas as infâncias de violações de direitos e de reconhecê-las como “prioridades absolutas”, tal qual pede a Constituição Federal.Foi por isso que decidimos propor um levante de pessoas adultas para se manifestarem junto às crianças e aos adolescentes, o que está simbolizado por todos e todas artistas que participaram do livro, na diversidade de contextos, idades, origens e raças. Aqui, juntos, refletimos e reivindicamos sobre o que é preciso “para crescer e ser feliz”.
Título: Para Crescer E Ser Feliz
ISBN: 9786586666663
Idioma: Português
Encadernação: Capa flexível
Formato: 20,5 x 30
Páginas: 56
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2025
Edição: 1ª
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Legenda:
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Formato de tela:
Áudio Original:
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Organizador: Ananda Luz | Isabel Malzoni
Ilustrador: Aline Abreu | Andre Neves | Caio Zero | Carol Fernandes | Dalton Paula | Daniel Kondo | Faw Carvalho | Graça Lima | Luciana Nabuco | Marcelo Tolentino | Marilda Castanha | Natalia Gregorini | Odilon Moraes | Paty Wolff | Raquel Matsushita | Renato Cafuzo | Rodrigo Andrade | Tutano Nomade | Vitor Bellicanta
Odilon Moraes nasceu em São Paulo, em 1966. Cursou arquitetura, mas sua paixão por livros e desenhos (bem como uma boa dose de acasos) o levou a trabalhar com ilustração de livros. Recebeu prêmios como o Jabuti e o Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores. Odilon divide suas atividades entre a produção e os cursos que ministra no Instituto Tomie Ohtake e em outras instituições. Ilustrou os livros Será o Benedito! (2008), a partir da obra de Mário de Andrade, e Germinal, de Émile Zola (2009). Além de ilustrar, Odilon também escreveu A princesinha medrosa, livro que ganhou prêmio de Melhor Livro para Crianças, em 2002, concedido pela FNLIJ.