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Autor: Jacques Ranciere
Editora: Relicário
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Este livro de Jacques Rancière, assim como “A vertical das emoções: as crônicas de Clarice Lispector”, de Georges Didi-Huberman, são fruto de conferências proferidas pelos filósofos na Universidade de Zurique, em um ciclo organizado pelo professor Eduardo Jorge de Oliveira dedicado a escritores brasileiros.«Com “João Guimarães Rosa: a ficção à beira do nada”, Rancière desdobra e amplia suas reflexões, ao formular a hipótese de que, se um autor como Flaubert – no espírito da busca da expressão da vida prosaica operada por esse “gênero sem gênero” que é o romance – almejava escrever um “livro sobre nada”, o escritor mineiro, por seu turno, está à beira do nada quando coloca a tradição das lendas e fábulas nas bordas da vida ordinária. Ao perderem o “fio da meada”, as (quase) histórias do Sertão constituem-se, no âmbito daquilo que Rancière chamou de regime estético das artes, como uma libertação da “tirania da intriga”, ao frustrar a expectativa daquilo que deveria acontecer: o marido traído no conto de “Tutameia”, em vez de vingar-se, cria uma nova história na qual a esposa aparece como inocente. Assim como a personagem do conto, o leitor de Rosa é sempre instado a imaginar outras histórias, e se Rancière, ao propor novas chaves de leitura, insere-se na grande fortuna crítica existente em torno da obra do escritor, ele o faz como um amador, no duplo sentido da palavra, que dá sua contribuição para aumentar a partilha do sensível e provar que a capacidade de criar histórias é infinita.»Trecho do texto de orelha de Pedro Hussak
Título: Joao Guimaraes Rosa: A Ficçao A Beira Do Nada
ISBN: 9786589889199
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12 x 17 x 0,6
Páginas: 76
Ano copyright: 2021
Coleção:
Ano de edição: 2021
Edição: 1ª
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Jacques Rancière é um filósofo francês. Ele nasceu em Argel, no ano de 1940 e se tornou professor da European Graduate School de Saas-Fee, e professor emérito do Departamento de Filosofia da Universidade de Paris.Ele escreve a respeito de assuntos voltados à História, Filosofia, Política e Estética, e possui muitas obras publicadas e reconhecidas ao redor de todo o mundo. As suas principais obras são: La Nuit des prolétaires (1981), La Mésentente. Politique et philosophie (1995), Aux bords du politique (1998) e Le Partage du sensible. Esthétique et politique (2000). O filósofo possui muitos livros traduzidos para o português, sendo que o seu primeiro livro traduzido em Portugal foi “O Ódio à Democracia”. Este livro possui muito a respeito do que esse filósofo pensa sobre as coisas, o mundo e a sociedade. E, seguindo isso, ele acredita que a democracia faz com que o homem não saiba exatamente o que ele está fazendo. Jacques Rancière é bastante conhecido por um posicionamento remoto no pensamento francês contemporâneo. Ele é bastante focado nas ideias de filósofos famosos e reconhecidos no mundo todo, como Aristóteles, Gilles Deleuze e Platão. Com este último, ele partilha da mesma opinião de que "todos devem pensar". O filósofo acredita que o maior erro da sociedade é dar ouvidos à grande massa e que devemos ouvir às pessoas que falam em sua individualidade. O filósofo Jacques Rancière também possui influências de outros pensadores, um tanto menos reconhecidos que Platão e Aristóteles, como é o caso de Gabriel Gauny e José Jacototy. Ele acredita que a linguagem é a estrutura para que as pessoas possam identificar todos os acontecimentos do mundo. Os livros de Jaques Rancière são bastante baseados na arte contemporânea, na pedagogia, no cinema, na estética, na escrita da história e, claro, na filosofia. Os críticos possuem uma certa dificuldade de definir o estilo deste escritor. Muitas vezes, o chamam de marxista. Já, outro livro escrito por ele, chamado "O futuro da Imagem", mostra uma argumentação de Jaques Rancière que a arte, a política e a imagem estão interligadas. Dessa forma, todos os livros dele são escritos nesse contexto.