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Autor: Sebastiao Salgado
Editora: Companhia das Letras
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Outras Américas, que registra os povos indígenas da América Latina, é o resultado de um trabalho que foi iniciado em 1977 e exigiu sete anos para ser concluído. Para realizá-lo, Sebastião Salgado percorreu desde o litoral do Nordeste brasileiro às montanhas do Chile e daí à Bolívia, ao Peru, ao Equador, à Guatemala, ao México. Na Introdução, o jornalista Alan Riding descreve o que aparece nas fotografias do livro: "Muito simplesmente, é o mundo dos destituídos, daqueles que os desertos e serras desoladas da América Latina observam enquanto seus países mudam, deixando-os de lado". É um mundo "que se mantém unido pelo nascimento, pela família e pela morte, e ainda pelo mito, pela fé e pelo fatalismo". Com sua estética que se põe a serviço da militância ética, Sebastião Salgado cria uma narrativa visual que muitas vezes obriga o leitor a constatar: é indiscutível a beleza das fotos, mas é terrível o mundo que elas retratam.
Título: Outras americas
ISBN: 9788535925609
Idioma: Português
Encadernação: Capa dura
Formato: 25 x 32
Páginas: 128
Ano copyright:
Coleção:
Ano de edição: 2015
Edição: 2ª
Região:
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País de produção:
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Autor: Sebastiao Salgado
Organizador: Lelia Wanick Salgado
Tradutor: Dorothee de Bruchard
Sebastião Salgado nasceu na cidade mineira de Aimorés, em 1944, mas vive em Paris desde fins da década de 1960. Obteve o mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo, em 1968, e tornou-se doutor pela Université de Paris, em 1971. Trabalhou na Organização Internacional do Café, em Londres, entre 1971 e 1973, antes de retornar a Paris e passar a fotografar profissionalmente para a agência Sgyma em 1974. Transferiu-se no ano seguinte para a Gamma, iniciando a documentação sobre as condições de vida dos camponeses e índios latino-americanos que o tornaria mundialmente conhecido. Em 1979 deixou a Gamma pela prestigiosa agência Magnum, que chegou a presidir e na qual permaneceu até 1994, ano em que criou, com sua esposa Lélia Wanick Salgado, a Amazonas Imagens. Em 1982 foi contemplado com o prêmio Eugene Smith (EUA), inaugurando assim uma longa série de importantes prêmios internacionais, entre os quais se destacam o World Press (Holanda, 1985), o Oscar Barnack (Alemanha, 1985 e 1992), o Erna e Victor Hasselblad (Suécia, 1989), e o de Fotojornalismo do International Center of Photography (EUA, 1990). Recebeu ainda diversas outras honrarias, sendo representante especial da Unicef e membro honorário da Academia das Artes e Ciências dos Estados Unidos. É autor, entre outros, de Trabalhadores (1997), Terra (1997), premiado com o Jabuti 1998 na categoria Reportagem, Serra Pelada (1999), Êxodos (2000), África (2007) e Gênesis (2013).