Home › Livros › Literatura e Ficção › Literatura Brasileira
Autor: Lima Barreto
Editora: Global Pocket
PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 8 dias úteis.
R$ 55,00
em até 3x sem juros
Ao longo de sua vida, Lima Barreto construiu uma obra literária profunda e variada. Foi autor de contos, romances e crônicas de jornal. Sua produção no campo dos contos tornou-o inegavelmente respeitado. E o melhor desta parte da produção ficcional do escritor encontra-se presente nesta seleção do jornalista e crítico literário Francisco de Assis Barbosa, um dos primeiros intelectuais que se dedicou a escrever uma biografia do escritor, intitulada A vida de Lima Barreto (1881-1922), publicada em 1952. Negro e de origem humilde, Lima Barreto dedicou-se com esmero a abordar de forma direta ou indireta em seus contos as injustiças sociais de seu tempo. Neles, temos narrativas brilhantemente construídas, nas quais Lima Barreto soube retratar com perspicácia e ironia os atrasos da República Velha e a falta de visão dos membros das elites brasileiras da época, cuja única preocupação era, acima de tudo, o lucro. Um bom exemplo é o conto “A nova Califórnia”, em que toda uma cidade – Tubiacanga – entra em polvorosa diante da possibilidade apresentada por um novo morador, chamado Raimundo Flamel, a algumas pessoas importantes da cidade: transformar os ossos dos mortos em ouro. Com a notícia, o pânico se instala na localidade e muitos moradores só conseguem pensar em como transformar tal oportunidade em realidade.
Título: Melhores Contos: Lima Barreto
ISBN: 9788526024182
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 13,5 x 18 x 0,7
Páginas: 144
Ano copyright: 2018
Coleção: Melhores Contos
Ano de edição: 2018
Edição: 9ª
Região:
Idioma:
Legenda:
País de produção:
Formato de tela:
Áudio Original:
Tempo de Duração:
Quantidade de discos:
Selo:
Código:
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 1881. A mãe, escrava liberta, morreu quando o filho tinha seis anos. A abolição da escravatura ocorreu em 1888, no dia de seu aniversário de sete anos, mas as marcas desse período, o preconceito racial e a difícil inserção de negros e mulatos na sociedade brasileira nunca deixaram de ocupar o centro de sua obra literária. Em 1900, o escritor deu início aos registros do Diário íntimo, com impressões sobre a cidade e a vida urbana do Rio de Janeiro. Lima Barreto começa sua colaboração mais regular na imprensa em 1905, quando escreve reportagens, publicadas no Correio da Manhã, sobre a demolição do Morro do Castelo, no centro do Rio, consideradas um dos marcos inaugurais do jornalismo literário brasileiro. Na mesma época, começa a escrever a primeira versão de Clara dos Anjos, livro que seria publicado apenas postumamente, e elabora os prefácios de dois romances: Recordações do escrivão Isaías Caminha e Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá. No romance Recordações do escrivão Isaías Caminha, o jornal Correio da Manhã e seu diretor de redação são retratados de maneira impiedosa, e Lima Barreto tem então seu nome proscrito na grande imprensa carioca. O escritor passa a publicar crônicas, contos e peças satíricas em veículos como Fon-Fon, Careta e O Malho. Em 1911, escreve e publica Triste fim de Policarpo Quaresma em folhetim do Jornal do Comércio. Postumamente saem Os bruzundangas e as crônicas de Bagatelas e Feiras e mafuás. Morreu no Rio de Janeiro, em 1922.