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Autor: Atiq Rahimi
Editora: Estação Liberdade
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Em seu quarto romance publicado no Brasil pela Estação Liberdade, o premiado escritor assina um relato incandescente que nos faz refletir sobre a justiça e a moral, a incoerência do conceito pré-estabelecido sobre o crime e o poder modificador da culpa. Afeganistão, anos 1990. O jovem desempregado Rassul planeja um assassinato nos moldes daquele cometido por Raskólnikov, herói de Dostoiévski em Crime e castigo. O plano de eliminar a velha desprezível que humilha a namorada dele, entretanto, não sai como o previsto. Rassul acredita que o seu ato de exterminar a escória da sociedade é exemplar, mas como fazer com que esse assassinato ganhe uma dimensão única se ele passa despercebido? Como atingir o patamar dos homens de grandes feitos e entrar para a história se nem o próprio autor do crime tem certeza de ter matado nana Alia? Como dar um sentido a seu crime e, mais do que isso, à sua própria vida? Em meio às bombas e mísseis da guerra civil, o leitor acompanha as inquietações e o cotidiano do conturbado personagem, permeado por tragadas de haxixe e delírios sobre uma mulher de tchadari azul. Acossado por seu crime, Rassul sai ao encalço de um castigo que parece não existir para ele sob essas latitudes. A narrativa evoca constantemente o romance, sempre atual, de Dostoiévski, tanto na trama quanto nas questões metafísicas abordadas na escrita despojada de Atiq Rahimi.
Título: Maldito seja dostoievski
ISBN: 9788574482101
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 14 x 21
Páginas: 208
Ano copyright: 2012
Coleção:
Ano de edição: 2012
Edição: 1ª
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Atiq Rahimi (1962, Cabul, Afeganistão) iniciou sua carreira na França, após fugir de seu país durante a guerra civil na década de 1980. Formado em letras e cinema, publicou no Brasil os romances Terra e cinzas (2000) e As mil casas do sonho e do terror (2002), marcados por influências ocidentais e orientais. Rahimi adaptou Terra e cinzas para o cinema e apresentou-o no Festival de Cannes, em 2004. No ano passado, foi vencedor do mais importante prêmio de literatura da França, o Goncourt, por Syngué sabour: pedra de paciência, primeiro livro do autor escrito em francês. Exemplo de sua prosa poética, marcada por frases curtas e ritmadas, o romance descreve o dia-a-dia de uma mulher que cuida do marido em coma, ferido durante a guerra.