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Autor: Machado de Assis
Editora: Ateliê Editorial
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Em Dom Casmurro, Machado de Assis não pretendeu elaborar uma trama fundada na presumível objetividade dos acontecimentos exteriores. Procurou, ao contrário, construir a intimidade de um viúvo obcecado pela busca de uma certeza sobre o grande amor de sua vida. Bentinho, narrador e protagonista, sentiu afeto somente por duas mulheres: a mãe e a esposa. Depois da morte de ambas, quis transferir para a segunda o tipo de convicção que possuía sobre a primeira. No túmulo da mãe, mandou gravar duas palavras: "uma santa". Sobre a esposa, escreveu um livro inteiro para produzir uma imagem estável dela. Não conseguiu. Ele afirma que fora traído, mas sua escrita sugere o contrário. Como a obra conduz ao âmago do discurso irônico, não convém lutar contra a indeterminação. Assim como seria impróprio chamar verde a uma folha esverdeada, não parece adequado reduzir as tonalidades do romance em favor de uma univocidade incompatível com sua estrutura.
Título: Dom Casmurro
ISBN: 9788574803999
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Formato: 12 x 18 x 1,5
Páginas: 398
Ano copyright: 2008
Coleção:
Ano de edição: 2008
Edição: 2ª
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Autor: Machado de Assis
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. Nascido no Morro do Livramento, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Fundador da Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, ocupou sua presidência por mais de dez anos. Sua extensa obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é posto ao lado de todas suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó e Memorial de Aires, ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de pessimismo e ironia. Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A mão e a luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou "convencionalismo", como prefere a crítica moderna.