Felicidade clandestina

Autor: Clarice Lispector
Editora: Rocco

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Sinopse

A edição em capa dura de Felicidade clandestina dá sequência à série Clarice essencial em comemoração ao centenário de Clarice Lispector! Felicidade clandestina foi a quarta das oito coletâneas de contos publicadas em vida por Clarice. Foi lançada em 1971, pela Editora Sabiá, pertencente a seus amigos Fernando Sabino e Rubem Braga, e reúne um total de vinte e cinco contos (escritos em momentos diversos das décadas de 1950 e 1960), entre os quais figuram alguns dos mais emblemáticos exemplos do gênero, tais como: “Felicidade clandestina”; “Amizade sincera”; “O ovo e a galinha”; “Uma história de tanto amor”; “A legião estrangeira”; “Os desastres de Sofia”. Desde o início, Clarice Lispector recusou a escravidão dos gêneros. Escrevia por fragmentos que depois montava. Escrevia aos arrancos, transcrevendo um ditado interior. As estruturas clássicas não faziam parte desse ditado. Seu olhar passava por cima das regras, quase voraz em sua busca da essência. Este livro bem o demonstra. É composto por contos escritos em épocas diversas da vida de Clarice. E por não contos. Muitos deles – como “Felicidade clandestina”, que dá título ao livro – foram publicados no Caderno B do Jornal do Brasil. Como crônicas. Que também não eram crônicas. Convidada em 1967 para escrever no JB, Clarice deparou-se com um fazer literário novo. Logo negou os padrões vigentes: “Vamos falar a verdade: isto aqui não é crônica coisa nenhuma. Isto é apenas. Não entra em gêneros. Gêneros não me interessam mais. “E “isto” era a mais pura e rica literatura. Nos contos / crônicas / textos – que eu, como subeditora do Caderno recebia semanalmente, Clarice se expunha em recordações familiares e de infância. Sua irmã Tania ainda se lembra da menina, filha de livreiro, que encontramos em “Felicidade clandestina” , atormentando Clarice por conta do empréstimo de um livro. O professor de “Os desastres de Sofia” realmente percebeu o tesouro que Clarice menina escondia. E “Come, meu filho” é um claro diálogo entre a autora e seu filho. Nada diferencia esses contos, escritos para serem crônicas, de outros contos que aqui estão, escritos para serem contos e publicados anteriormente no livro A legião estrangeira. Seus textos podem ser desmontados, desfeitos em pedaços – até mesmo diferentes dos fragmentos originais – sem que se perca sua intensidade. Cada palavra ou frase dessa escritora sem igual origina-se em camadas tão fundas do ser, que traz consigo, mais do que um testemunho, a própria voltagem da vida.? MARINA COLASANTI, Jornalista e escritora. Prêmio Jabuti para Eu sei, mas não devia e Rota de colisão.

Dados

Título: Felicidade Clandestina

ISBN: 9786555322644

Idioma: Português

Encadernação: Capa dura

Formato: 14,3 x 21,8 x 1,3

Páginas: 160

Ano copyright: 2019

Coleção: Clarice Essencial

Ano de edição: 2022

Edição:

Participantes

Autor: Clarice Lispector

Autor

MARINA COLASANTI

Marina Colasanti nasceu em Asmara, na Eritreia, viveu em Trípoli, percorreu a Itália em constantes mudanças e transferiu-se com sua família para o Brasil. Viajar foi, desde o início, sua maneira de viver. Assim, aprendeu a ver o mundo com o duplo olhar de quem pertence e ao mesmo tempo é alheio. A pluralidade de sua vida transmitiu-se à obra. Pintora e gravadora de formação, é também ilustradora de vários de seus livros. Foi publicitária, apresentadora de televisão e traduziu obras fundamentais da literatura. Jornalista e poeta, publicou livros de comportamento e de crônicas, recebendo numerosos prêmios como contista. Sua obra para crianças e jovens é extensa e muitas vezes premiada.